Foi um daqueles dias em que o jornalismo fez notícia. Para o bem e para o mal.
Partiu um “camarada”: Torcato Sepúlveda . Jornalista de grandeza: carácter humanista; profissional de referência (cada vez são menos).
Depois de ter regressado do exílio na Bélgica, após o 25 de Abril de 1974, Torcato Sepúlveda trabalhou nas limpezas e fez traduções. Entrou posteriormente como "desk" no semanário Expresso, de onde saiu para o Público. O jornalista e crítico literário era actualmente editor da NS/Notícias Sábado, revista suplemento do Diário de Notícias. Também passou pelas redacções do Semanário, de A Capital e da Grande Reportagem.
Fiquei contente por saber que enquanto por cá andou, viveu intensamente.
"Tinha opiniões desassombradas, polémicas, um estilo muito próprio", contou David Lopes Ramos, ex-editor adjunto da Cultura do Público, em declarações à Agencia Lusa, acrescentando que o jornalista era "uma pessoa de excessos, que amou muito, bebeu muito, fumou muito mas tinha um bom coração".
Nenhum comentário:
Postar um comentário