sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Casa Pia mostrou 'do pior que se faz em jornalismo'





O Conselho Deontológico (CD) do Sindicato dos Jornalistas deu hoje, finalmente, um sinal.
É premente uma reflexão sobre o assunto.
Se a Deontologia é uma palavra vã, então que se faça a sua abolição.
Nem que seja, para estarmos em sintonia com a actualidade, por uma razão atendível.

O Conselho Deontológico (CD) do Sindicato dos Jornalistas considerou hoje que a cobertura noticiosa do processo Casa Pia é «paradigmática do pior que se faz em jornalismo» e põe em causa os princípios deontológicos do sector.
«A cobertura jornalística do caso Casa Pia é, desde a sua origem, paradigmática do pior que se faz em jornalismo. É uma cobertura que questiona a quase ou mesmo a totalidade dos princípios do Código Deontológico», afirma o conselho, em comunicado divulgado hoje.
Para o CD do Sindicato dos Jornalistas, em muitos casos a função do jornalista deu lugar ao exercício de mediação de mensagens, estando, nestas práticas, ausente demasiadas vezes a interpretação, a comprovação e a verificação dos factos.

O CD afirma ainda que muitas práticas foram alheias aos valores éticos e deontológicos da profissão e «exemplificam os efeitos da instrumentalização do jornalismo».

«Alguns dos diretos televisivos e radiofónicos no decurso da leitura da sentença e os debates emitidos no rescaldo das condenações constituem peças exemplares que servem para demonstrar o que não é jornalismo», acusa.

Por isso,o CD exorta os jornalistas a refletirem sobre o trabalho produzido e as instituições que regulam as empresas de comunicação social a promoverem um debate sobre «estatutos editoriais e sobre as causas que condicionam a criação e funcionamento dos conselhos de redacção».
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=380

domingo, 12 de setembro de 2010

Voltei!



Regresso hoje ao meu Blog!
Regresso porque me voltou a apetecer escrever.
Dar-lhe-ei um novo conteúdo.
Fundamentalmente, vou reservá-lo para a actualidade informativa, excluindo a área local (explico de seguida) e para teorizar sobre uma das minhas área de trabalho: Jornalismo/Comunicação. O que aprendi nos últimos cinco anos não foi para meu exclusivo, mas para partilhar. Se for útil, melhor!
Salvo algum momento em que a vontade seja mais forte do que a reserva, falarei de Abrantes e da região. Por regra, não o farei, evitando os episódios tristes do passado.
Sei que estaria em permanente observação.
E também sei que lido mal com ofensas vindas de quem não dá a cara.

A Rua da Sardinha estará disponível para esgrimir argumentos sem ser pela via da ofensa e do anonimato.

Não abdico.
Da minha palavra.
Da minha liberdade.
Das minhas convicções.
Da minha condição.