quarta-feira, 7 de maio de 2008

Futuro dos jornais passa pela integração multimedia






Em Dezembro, Portugal discute estas temáticas num congresso sobre ciberjornalismo
Os jornais do futuro vão integrar as redacções do papel e do multimédia, vão tender a ser gratuitos, estar no online e a albergar mais espaço para a opinião.
Os dados do barómetro Newsroom Barometer mostram que a concorrência de edições em papel com a Internet pode passar pela gratuitidade e maior aposta na opinião. Para cerca de metade dos editores, a qualidade do jornalismo vai melhorar nos próximos 10 anos mas, para 25%, vai piorar.
No lado das soluções imediatas, muitos acreditam que funções tradicionais das redacções serão realizadas em outsourcing apesar da "frequente oposição" nas mesmas. 35% dos editores coloca a prioridade na formação de jornalistas para os novos media e ter mais qualidade editorial enquanto um terço deseja contratar mais jornalistas (só 22% em 2007 partilhava desta opinião).

Um comentário:

João Baptista Pico disse...

«Os jornais do futuro vão tender a ser gratuitos, estar no online e a albergar mais espaço para a opinião».
Aqui está uma questão de que não se tem que concordar ou discordar.
Com as colecções de "ofertas" que hoje acompanham quase todos os jornais, é esse o caminho que na prática já se explora e se reforça.
O online é hoje um "aperitivo" para as edições atraírem mais leitores.
A abertura às opiniões é uma realidade que quem como eu vem "praticando" desde que se dedicou mais às questões políticas e locais, não pode de deixar de reconhecer como boa e mesmo inevitável.
O "estatuto editorial"irá manter-se mas muito mais liberto de condicionantes... A verdade do jornal irá conhecer uma diversidade de opiniões que será preciso "formar" e "organizar", porque hoje nem é mais tolerado o "fundamentalismo" editorial da "verdade única e universal", nemessa multiplicidade de opiniões poderá descair para uma "anarquia" informativa, nem para uma "desvalorização ou banalização" das opiniões.
Aqui o importante é descobrir novas opiniões,não ignorar a sua existência e o significado complexo da sua expressão ainda que "redundantes", "difusas", contraditórias e desorganizadas.
Foi isso que encontrei nos blogues.
Eu como pessoa minimamente experimentada no terreno, ainda assim, acabei surpreendido ( evitei ficar chocado, por uma questão de inteligência forçada...), perante realidades que a minha imaginação nunca teria sido capaz de admitir como possíveis.
Ora isto dá-nos maior abertura de espírito para acatar certas perspectivas ou desmontar os erros ou falácias que carregam outras das opiniões.
De qualquer forma enriquecedoras, porque nos colocam perante um mundo, onde não há hoje só o branco, o preto e o cinzento. Há muita tonalidade intermédia e até sem cor ainda definida.
Mas que a tem, tem!