quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O cubo que mudou a rádio
















Não sou refém do passado (Jamais!), mas hoje não resisto ao apelo da máquina do tempo.
A TSF foi uma das minhas escolas.
“Vamos ao fim da rua, vamos ao fim do mundo. Ir, em vez de telefonar! Estar no bocal onde acontecem as coisas, não depender de fontes indirectas, ser o repórter, a testemunha privilegiada. E, ao ir, ao estar, ao testemunhar – em “primeira mão” – os depoimentos, os sons, as opiniões.” (João Paulo Menezes)
E a rádio nunca mais foi o que era.
Obrigada ao Fernando Alves.
Parabéns à TSF pelos 20 anos no ouvido.

ps: 20 anos? porra! Estamos usados :)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Claro como a água







"Vivemos num mundo de espelhos, numa fogueira de ilusões. Consideramo-nos informados e esclarecidos mas nos assuntos sérios, opções estratégicas, problemas de fundo, novas infra-estruturas, escândalos empresariais, temos de admitir que ninguém se entende".
João César das Neves, "Diário de Notícias",

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Sobre democracia...

















Manuel Maria Carrilho escreve hoje no Diário de Noticias:
"A democracia é cada vez mais universal na forma, mas também mais residual no conteúdo."

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Elas pensam, elas escreveram







"Na semana em que o eng. Sócrates festejou três anos de Governo, o PSD revelou-se em toda a sua esplendorosa miséria" - Constança Cunha e Sá.
(ler crónica na integra em www.publico.clix.pt)

"A ausência de alternativa credível mais enfatiza Sócrates como o mais provável substituto de si próprio." - Rita Marques Guedes.
(ler artigo na integra em www.diarioeconomico.com)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Barack Obama

























Aborto - É a favor do direito ao aborto
Casamento gay - Deixaria cada estado decidir. É contra a emenda constitucional para banir o casamento gay.
Aquecimento global - Defende a redução das emissões de carbono em 80% até 2050, com limites obrigatórios
Controle de armas - Votou por deixar fabricantes e negociantes de armas vulneráveis a processos. Apoia restrições mais rígidas.
Yes, he can!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Caos





A natureza só quis ocupar o seu espaço. Está no seu direito (subjectivo).
Os homens é que não têm juízo!
O resto, são meros fait-divers - não necessariamente importante mas decididamente interessante -, para ser meiga e evitar adjectivação.
De resto, nestas coisas a culpa costuma morrer solteira. Excepções?….deixa lá ver….hum, estou a pensar…hum… Ah! Ocorre-me uma, chama-se Jorge Coelho. Excepção de excelência, refira-se.
Bem prega Gonçalo Ribeiro Telles. Eu era pequenina e já ele falava nos riscos de impermeabilização dos solos e nos perigos de edificação em leitos de cheia.

Pergunta do dia: o senhor da protecção civil de Loures, que ontem no novo programa da RTP “Depois do Adeus” (olha a oportunidade), garantiu a Pacheco Pereira que"já não vai haver cheias em Loures...", ainda se mantém em funções?


crédito da foto: Agência Lusa.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

"Jornalistas ou Rottweillers?"





Li no "Comunicar a Direito" (triste figura a que fiz esta semana na oral de Direito) que: "A BBC está à procura de "news rottweilers", jornalistas que sejam rigorosos e agressivos na hora de entrevistar políticos do Governo e da oposição. O objectivo é que sejam capazes de substituir com eficiência os profissionais que realizam esta função e que agora se aproximam da reforma."
Olha, se a moda pega por cá! :)

Avaliações







Encontrei esta imagem num dos meus blogs preferidos: www.preca.blogspot.com e não resisti (desculpa António), roubei-o (coisa feia).
Com tanta avaliação neste país, já mereciamos estar no poletão da frente....ehheheh, brincadeirinha.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Diz que é uma espécie de chantagem








Continua a ser um gosto ler o Jornalista João Miguel Tavares. Aposto que foi um bom aluno em escrita criativa - brincadeira de homenagem à professora Maria Romana - tal é a frescura e qualidade literária com que escreve.
Cá vai a crónica desta semana no "Diário de Noticias":
"Estava eu entretido a mastigar o jantar quando Manuel Alegre irrompeu pelos telejornais das oito com aquele ar de quem acha que o País está necessitado de um novo 25 de Abril, a ameaçar com voz cavernosa: "Vocês não me desafiem, que eu vou às urnas." Fiquei logo com um naco de vitela entalado no esófago: é impressão minha ou o bardo do Mondego decidiu chantagear José Sócrates em horário nobre? Ai decidiu, decidiu. Alegre entende - e entende bem - que os níveis de socialismo no Partido Socialista desceram abaixo do aceitável, que este PS já não sabe a PS, e com o seu perfil profético e a fama de consciência da esquerda está cheio de vontade de fazer no Largo do Rato o mesmo que Jesus Cristo fez nas bodas de Caná: transformar a água em vinho.

Sócrates, evidentemente, que gosta mais de Vitalis do que de Barca Velha, deve ter começado a ver a vida a andar para trás. O que faltava agora era ele acabar refém de Alegre para garantir mais quatro anos à frente do País. Porque uma coisa é Sócrates sentir-se obrigado a dizer em todas as entrevistas que Manuel Alegre é uma das suas referências na literatura; outra coisa é ser obrigado a fingir no dia-a-dia que ele é uma das suas referências na política. Recorde-se que durante a recente remodelação governamental surgiram notícias a garantir que Alegre teria tido um papel decisivo no afastamento do ministro da Saúde. Na altura, eu não quis acreditar. Agora, já não ponho as mãos no fogo - e, quando se dá um dedo à "consciência da esquerda", ela acaba a pedir o braço. É esse o ponto em que estamos.

E como em tudo na vida, há um lado positivo e um lado negativo. O lado positivo é que até a mais alienada das almas reconhece que a despolitização da política em Portugal foi muito mais longe do que devia, e que toda a gente teria a ganhar se PS e PSD parassem de fingir que são diferentes e começassem realmente a ser diferentes. É um ponto em que Manuel Alegre tem toda a razão: o "pensamento único" infecta a democracia e a gestão musculada de Sócrates à frente do Partido Socialista (e do Governo) tem deixado no País o cheiro desagradável dos quartos mal arejados. Mas a investida alegrista encerra um perigo óbvio: é que à esquerda de Sócrates só há poesia ideológica e à sua direita há um PSD desvairado, nas mãos de Menezes e Santana. Por mais irritante que Sócrates seja - e demasiadas vezes é -, nada disto se assemelha a um mínimo de alternativa de Governo. Montado nos 20% das presidenciais, Manuel Alegre mete medo a Sócrates, e tendo em conta o tamanho do seu ego isso deve diverti-lo muito. Mas ninguém se lembraria de dar ao Grilo Falante o papel principal de Pinóquio."

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Autarquia financia tratamento antitabágico







Se a moda pega...

Ao que isto chegou...

"No seguimento da entrada em vigor da nova lei do tabaco,que proibe o fumo em locais fechados, O Município de Alcoutim está a financiar tratamentos de cessação tabágica aos seus funcionários.
Consciente da dificuldade de desabituação tabágica experimentada pelos funcionários fumadores e com o objectivo de maior aderência, menor sofrimento e maior taxa de êxito, o Município financia aproximadamente 250€ por tratamento.

A singularidade deste contrato entre a autarquia e os funcionários reside no facto de que, se qualquer um destes recair no espaço de um ano, devolverá o custo do tratamento à Câmara.

Um terço dos 170 funcionários são fumadores, encontrando-se já cerca de duas dezenas em tratamento.

Esta acção é alargada aos familiares dos funcionários.

O Município conta com a colaboração do Centro de Apoio aos Trabalhadores."

Créditos da imagem: blog republicadosalinhados

sábado, 9 de fevereiro de 2008

tragam o esparguete!























Já temos Bolonha!
Formação à pressão!
Mas, pronto...ninguém se pronuncia....
Vamos andando.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Cidadão do Médio Tejo






É o rosto da autenticidade do cidadão do Médio Tejo:

Nasceu no Entroncamento;
Cresceu e é autarca em Vila Nova da Barquinha;
Reside em Torres Novas;
Desempenha funções profissionais em Abrantes;
Às vezes estuda em Tomar;
E bebe copos em todo o lado.

E mais????
Palpites, há????

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Carnaval = Arte






É o único Carnaval que me fascina! É arte!

O resto, são palhaçadas acumuladas num dia do calendário.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Jornalismo de ASAE e Watergate com migas




Mário Crespo é um nome do jornalismo de referência. Pronuncie-se quem achar o contrário.
Por me rever inteiramente no artigo de opinião que assina hoje no “Jornal de Notícias”, vou reproduzir aqui um excerto.
Faço-o com respeito, também, pelo José António Cerejo, um dos poucos Jornalistas a fazer verdadeiro jornalismo de investigação em Portugal.
O amigo Cerejo não faz mais do que procurar dados no acesso aos documentos públicos. E vai ás fontes, pois claro! E não dá bola aos gargantas fundas, pois concerteza!
Para mim, a questão não está na matéria, está na oportunidade da publicação. Para um trabalho que estava concluído em Outubro de 2007, ser publicado 4 meses depois…logo a seguir à remodelaçãozita….pois… e a seguir vêm os 300 despachos assinados à pressa por Telmo Correia…Ah, pois!
“Há qualquer coisa que me deixa muito inquieto quando leio mais este folhetim sobre o passado de José Sócrates. Folhetim é um termo com cargas. Eu uso-o em escolha consciente porque os episódios desse passado têm vindo um a um, em sessões servidas pela manhã num verdadeiro reality show que depois é amplificado pelo dia fora em compactos e digests servidos multimédia entre sussurros de que "ainda vem aí pior". Neste último folhetim o guião inspira-se no Portugal do princípio dos anos 80. O Engenheiro José Sócrates (desta vez não há dúvidas sobre o título académico) era funcionário de uma câmara e o seu pecado era, como o de quase todos os outros portugueses na altura, ter mais de um emprego no esgravatar geral por um Escudo a mais nas sempre magras tabelas do funcionalismo público. Pelo que li, José Sócrates trabalhava na Câmara e fazia projectos para fora numa área onde não havia qualquer incompatibilidade funcional. Estes múltiplos empregos eram norma em Portugal quando cá cheguei(…) nos anos oitenta este era um país muito diferente. O que era legítimo e aceitável fazer-se na altura seria impensável hoje. Por isto acho imoral estar-se a fazer juízos em 2008 e a procurar consequências políticas de comportamentos absolutamente generalizados há um quarto de século. Tanto mais que, pelo que li até agora, esses comportamentos não configuraram qualquer espécie de ilícito criminal. Eram tempos diferentes com leis diferentes e práticas diferentes. Na altura os engenheiros podiam dar o seu aval técnico a aspectos estéticos que hoje são (e bem) da competência da arquitectura. Parece-me importante destacar aqui que, bons ou maus, se os projectos estavam assinados pelo Engenheiro Sócrates, eram responsabilidade final dele, logo, eram dele. Qualquer outra conclusão ou é sofisma, ou demagogia, ou outras coisas. Na altura era prática corrente a obra ser feita de raiz por apenas um técnico academicamente credenciado. José Sócrates tinha essas credenciais. Também não deixa de ser irónico que tenham sido levantadas questões de "carácter" sobre José Sócrates por um desastrado upgrade académico numa universidade que caiu em descrédito e que agora as questões de "carácter" sejam levantadas pelo exercício da profissão para a qual ele está, afinal de contas, academicamente credenciado, o que já ninguém disputa. A estética das obras, essa era (e ainda é) a estética do Portugal rural. Não vamos crucificar um técnico por um mal nacional. Claro que é engraçado este jornalismo de ASAE numa eterna busca de um Watergate com migas à moda da Guarda. É engraçado mas não tem piada. Por tudo isto começam a repugnar-me estes autos de fé ruidosos, deslocados no tempo, cruéis e sobretudo inconsequentes. A inconsequência advém de não haver ilegalidades. A ser uma questão de "carácter" perdida no tempo, só servirá para as eleições. Não é um bocadinho cedo para isso?”Mário Crespo, Jornalista.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

25% dos jornalistas querem abandonar profissão















Uma elevada percentagem de jornalistas de imprensa afirmam querer abandonar a profissão, de acordo com um novo estudo levado a cabo por um professor da Universidade de Ball State, nos Estados Unidos, noticiou o site Editor&Publisher. As principais razões invocadas são os baixos salários, os longos horários e o stress. (in Meios & Publicidade)

(bruxo...) (porque será?...)

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Abrantes Futebol Clube corre o risco de deixar de existir
























Quantos brindes com champanhe não se terão feito por aí por este motivo?
De facto, é uma pena!
"O Abrantes Futebol Clube (AFC) e corre o risco de acabar. Não há dinheiro para pagar verbas em dívida a ex-jogadores e treinadores do clube, que entretanto meteram acções em tribunal e foram julgadas procedentes, condenando o clube ao seu pagamento. A possibilidade de deixar morrer o clube e recomeçar tudo com uma nova colectividade já foi discutida pela actual direcção e neste momento é a única solução possível para a saída do impasse a que se chegou." in Mirante

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

por quem dobram os sinos



























li no Jornal "O Mirante" e pergunto-me se as populações (na generalidade e não apenas neste caso especifico) não têm outros motivos pelos quais valha a pena protestar.

"O aviso feito pelo padre José Manuel depois da missa do último domingo deixou a população de Montalvo (Constância) em polvorosa. O relógio que há 50 anos bate as badaladas na torre da igreja poderia ser “calado” por causa de uma reclamação de um morador recentemente instalado na aldeia, a quem o som passou a incomodar. Indignado, o povo juntou-se em redor da casa do queixoso para lhe exigir explicações. Nunca em meio século alguém se tinha atrevido a queixar do som do relógio, não era agora um forasteiro que iria fazê-lo calar."