quarta-feira, 21 de maio de 2008
A boa moeda do Jornalismo
A jornalista Paula Sanchez, do Diário de Notícias, venceu o Prémio de Jornalismo ANMP 2008, com o trabalho "Câmaras atraem pessoas com subsídios e vantagens", anunciou hoje a Associação Nacional de Municípios Portugueses.
A peça, que recolheu a unanimidade do júri, foi publicada no jornal em 26 de Março do ano passado.
O júri considerou que o trabalho ilustra "uma nova realidade instalada um pouco por todo o país - a das autarquias que, de Norte a Sul, criam mecanismos, condições e atractivos para chamar aos seus territórios desertificados famílias, profissionais e empreendedores capazes de contribuir para inverter a fuga para os centros urbanos".
De acordo com a entidade promotora da iniciativa, o júri destacou ainda a "profundidade com que a reportagem foi realizada, tendo a jornalista tido a preocupação de auscultar técnicos e conhecer casos semelhantes noutros países europeus".
Foram ainda atribuídas menções honrosas, por unanimidade, a Carla Castelo, pela reportagem "Desalojados de Camarate", e a Miriam Alves (ambas da SIC), que concorreu com um trabalho intitulado "O Balneário".
A primeira reportagem retrata um caso social dramático que marcou a vida de um bairro na periferia da capital, destacando o papel da autarquia na resolução do problema, bem como as implicações ao nível da organização política local.
Quanto a Miriam Alves, o júri enalteceu a "qualidade técnica" do trabalho, sobretudo a abordagem de um tema sensível como o da exclusão social através de uma observação "quase documental e até cinematográfica" de um microcosmos no centro do qual está uma estrutura ligada à autarquia.
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Um comentário:
E eu pergunto quando é que o jornalismo por Abrantes foi fazer esse levantamento, de como nos últimos anos as terras ficaram desertas por todo o concelho e ainda hoje a Revista " Passos do Concelho" enumera investimentos atrás de investimentos, que têm uma única coisa em comum:
- Não incluem ninguém de Abrantes!
E podem vir dizer que há postos de trabalho no McDonald`s e mais umas dezenas na Clínica ou no Hotel e eu responderia que até conheço funcionários da Câmara de Abrantes, técnicos e comerciantes da cidade que foram construir as suas casas no Sardoal, no Mação, no Gavião, Ponte de Sôr, Ferreira, Vila de Rei, Barquinha, em Constância , Torres Novas e em Tomar...
E muitos mais que têm lá as suas casas de fim de semana, embora sejam naturais ou trabalhem em Abrantes.
Esse levantamento ficou por fazer.
E não consta que se possa incluir esse fenómeno como uma benção do poder local...
Há situações que não podem mais subsistir. Pese alguns ainda pensem que se substituíssem o eleitorado melhor se perpetuavam no governo municipal...
Eram todos de fora...
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