terça-feira, 26 de maio de 2009

Encerrado


…até ao dia em que as mentes distorcidas que aqui têm deixado mensagens, sob a capa sempre tão conveniente e ao mesmo tempo hipócrita do anonimato, desapareçam da blogosfera. Definitivamente, não há paciência para a falta de educação, de sensatez e de respeito pela opinião dos outros.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

E se trincasses a língua?


Leio no Sol que esta noite houve uma peixeirada em directo no Jornal da noite da TVI.
Marinho Pinto foi o convidado de Manuela Moura Guedes. O bastonário não gostou das perguntas da jornalista e fez-lhe duras críticas chegando mesmo a pôr em causa o seu profissionalismo.

O bastonário disse à jornalista que esta «podia fazer melhor jornalismo». «Está aqui a fazer um julgamento, isto é péssimo jornalismo», afirmou.

Ignoro se Marinho Pinto é irmão, tio, primo, cunhado ou parente de José Sócrates. Desconheço-lhe as simpatias políticas. Não sei se é camarada ou freelancer.
Sei é que quem vai à guerra, dá e leva. É a vida!


Link para o vídeo:

terça-feira, 19 de maio de 2009

Desafio à criatividade empresarial, no Tecnopolo





A selecção de boas ideias de projectos empresariais é o objectivo do "Concurso Nacional Inovpoint", que o TagusValley – Tecnopólo do Vale do Tejo vai lançar no final de Maio.
O concurso destina-se a apoiar ideias inovadoras de negócio e projectos com potencial de afirmação, desenvolvimento e aplicabilidade, que serão acompanhados e desenvolvidos no Parque Tecnológico de Abrantes, a partir do Centro de Inovação, Incubação e Desenvolvimento de Empresas, Inov.Point.
Destina-se, fundamentalmente, a jovens que estejam a finalizar os seus estudos no ensino superior (universidades ou institutos politécnicos) desde que apresentem a concurso ideias de projectos empresariais inovadores e que manifestem disponibilidade para os desenvolver em Abrantes.
As candidaturas podem ser apresentadas até 31 de Agosto. Depois, serão seleccionadas até dez boas ideias, consideradas de elevado mérito, de projectos empresariais. Os melhores serão premiados através da disponibilização de meios logísticos, materiais e humanos, fundamentais para a promoção da criação das respectivas empresas.

Serão aceites ideias de negócio de caractér tecnológico e/ou inovador em qualquer área de actividade e podem participar pessoas colectivas ou singulares com idade superior a 18 anos.

Saber mais aqui

Coisas que não aprecio





Nada disso, as crianças são lindas. E,puras. Não têm maldade.
Não gosto é do copy paste. é feio!

domingo, 17 de maio de 2009

Borboletas...

...através dos tempos, é uma exposição para ver no Cine-Teatro S. Pedro, em Abrantes, de 22 de Maio a 31 de Junho, no horário da 10 às 12h30 e das 14 às 17h30.
O Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal e o Museu Nacional de História Natural apresentam esta exposição de divulgação científica original e inovadora, totalmente produzida em Portugal, que pretende transmitir o conhecimento pela experiência.
É uma exposição científica pensada para as pessoas, onde não há barreiras entre os cientistas que a produziram e as pessoas que a visitam. Foi pensada para que o conhecimento seja transmitido a todos. Não há texto, há sensações.Alertar para a preservação das borboletas como importante património natural é o principal objectivo da exposição. Através dos vários paineis é possível percorrer a história da vida e do estudo das borboletas ibéricas, desde o tempo dos dinossáurios até aos dias de hoje.


“Por fim, só conservamos o que amamos, só amamos o que percebemos, e só percebemos o que nos ensinam”.


Saber mais aqui e aqui:

quarta-feira, 13 de maio de 2009

de La Palice

Sobre o caso "Freeport", que nos últimos dias voltou a marcar a agenda mediática, lê-se hoje no editorial do DN uma daquelas que evoca o General Francês Jacques Chabannes de La Palice,:
"Resta acrescentar que, mais uma vez, houve fuga de informação acerca das conclusões do inquérito, antes de o órgão competente dele tomar conhecimento - sendo certo que este jornal, cumprindo a sua função, transmitiu a informação. Este é mais um caso manchado pelo desrespeito das regras do jogo."
Et voilá!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Gosto de Blocos...


...de Notas, onde escrevo os meus hieroglifos;
Habitacionais, de arquitectos contemporâneos, com bom gosto;
de Gelo, para arrefecer a mania de alguns emproados;
de Notícias, breves e objectivas, de preferência…e já agora, se não for pedir muito, informativas e sem rasgos de romantismo.

Bloco Central? Again and Again...
Bolas!
Não há pachorra para o assunto! Importam-se de adiar a conversa?

i se falássemos do i?
Para a próxima, tá?
Não se “julga” um Jornal por uma edição. Digo eu.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Tiago Aperta



O atleta do Sporting Clube de Abrantes melhorou o seu record nacional ao lançar o dardo em mais quatro metros. Foi mais uma excelente participação do atleta de Abrantes, desta vez no Torneio Olímpico Jovem Regional, realizado no fim-de-semana de 2 e 3 de Maio, em Rio Maior. Tiago Aperta arremessou o dardo de 700 gramas a 68.88 metros, uma marca muito superior à alcançada em Junho de 2008, na Cidade Desportiva de Abrantes, quando bateu o anterior recorde nacional (datado de 1992) com um lançamento de 64.75 metros.
Tiago Aperta está seleccionado para o Olímpico Jovem Nacional, a realizar dentro de duas semanas numa prova que será disputada em Albufeira.
Aqui está um jovem que não se acomoda e troca o lazer pelos treinos. É um lutador! È um campeão! E, é um jovem muito humilde, com capacidade de sofrimento e muito responsável.
Abrantes deve orgulhar-se deste jovem (e de outros).
Ah, é claro, e do seu treinador de sempre, o professor Gonçalves.
Parabéns Tiago...e força...vais conseguir

domingo, 3 de maio de 2009

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa


Celebra-se hoje, 3 de Maio.
O dia constitui a ocasião para relembrar ao mundo quão importante é proteger o direito fundamental da pessoa humana que é a liberdade de expressão, direito este inscrito no artigo 19º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Nuno Pacheco recordava hoje no "Público" que:
"Se a defesa do jornalismo, apesar da crise, das contenções, das reestruturações mais duras, não passar em simultâneo pela aposta intransigente na qualidade jornalística, então algo falhará no processo. E amanhã, a par dos que não têm liberdade de imprensa, estarão muitos que julgam tê-la sem na verdade a ter. Nessa altura, o mundo estará ainda mais pobre. E mais submisso."
Para reflectir!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A rua é de todos


As ruas do país de Abril é de todos. Não é coutada privada de alguns.
A luta política deve ser feita de forma cívica e ordeira. Os partidos políticos emanaram da Democracia. Nós não construímos uma selva. As cenas lamentáveis do 1º de Maio em Lisboa provam que a Democracia ainda está verde, muito verde. A actividade sindical, o protesto na rua (duas das conquistas de Abril), não são sinónimo de falta de educação e de insultos. Não, não é um clássico. É uma certa cultura que se vem instalando.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

"Eles"


"Se contar com o jornal da Biblioteca Infantil e Juvenil de Viana do Castelo, o jornal do liceu que dava uma bronca a cada número, mais os relatos de hóquei e os directos de bobine ao ombro na Rádio Alto Minho, já sou jornalista há uns 30 anos. Foi "O Independente", à saída da faculdade, que meu deu uma carteira profissional. No jornal aprendi o que é uma notícia. No segundo andar da Redacção havia uma folha A4 colada ao vidro do aquário. Já não me lembro dos termos exactos, mas era mais ou menos: "Notícia é o que um jornalista tem boas razões para contar e alguém tem boas razões para não querer que se saiba". A frase, por mais elaborada que fosse nos termos originais, não despertava sobressaltos. Eu e os outros jornalistas trabalhávamos rodeados de jornalistas e leitores que pensavam assim. Renegar as notícias seria absurdo.Ainda hoje me lembro dessa frase sem sobressaltos mas estou cada vez mais só. Ao longo destes anos o ambiente mudou: a regra tornou-se excepção. A maioria das notícias, hoje em dia, são o que alguém quer que se saiba. Até se fazem manchetes de grandes jornais que não são novidade, não são notícia, pela simples razão de que alguém quer muito que se saiba.Esse alguém não é o povo (já quase soa estranha, este palavra) consumidor de jornais. O jornalismo institucionalizou-se. Os jornalistas arranjam empregos com os políticos, comem à mesa dos banqueiros, frequentam as mesmas lojas, realizam-se com ascensões socias estranhas à profissão. Muitos jornalistas começaram a fazer parte daquela entidade a que o povo (não tenhamos medo dela) chama "eles".
Ao mesmo tempo, os factos foram substituídos por uma sofisticada retórica de "objectividade" e "equilíbrio" - totalitária - e por um processo de intenções ao menor desvio. As notícias já não são julgadas por serem verdadeiras ou falsas, mas por serem "a favor" ou "contra". Não contem comigo para essa merda. Eu faço notícias e olho as pessoas do meu bairro nos olhos. Prefiro trocar de profissão a fazer outra coisa. Podem até obrigar-me a mudar de vida mas jamais a renegar a que tenho há 30 anos."
Carlos Enes - Jornalista

domingo, 26 de abril de 2009

"Não morde, mas rosna" - Ao que nós chegamos

"José Sócrates saíra da sala da “entrevista”, sorridente, com ar de quem passou com distinção na prova oral, e perguntou “Não foi mal, pois não?”, dobrando as folhas brancas com notas usadas nas respostas. E estava ali, a “dar sopa”, para os poucos jornalistas presentes. Uma jornalista pergunta se se pode aproximar e fazer uma pergunta. “Claro, eu não mordo”, responde Sócrates sorridente.“Não morde mas rosna. E às vezes rosna muito”, replica-lhe ela em voz alta. O primeiro-ministro fica atrapalhado, responde que não é bem assim, ainda a rir, sem saber muito bem o que fazer, mas ela insiste com o “rosnar”. Talvez pelo efeito surpresa, Sócrates nem se zangou, mas o caso cerrou alguns sobrolhos".

O pequeno “fait diver” foi publicado na edição do Jornal “Público”.
Pergunta-se: Mas é do interesse público?

14 letras para uma única palavra:
Inqualificável!

Apetece-me dizer:


Eu sou Fernanda Mendes. Se eu podia viver sem cérebro? Poder, podia, mas não era a mesma coisa.

sábado, 25 de abril de 2009

Abril de sim, Abril de não


Eu vi Abril por fora e Abril por dentro
vi o Abril que foi e Abril de agora
eu vi Abril em festa e Abril lamento
Abril como quem ri como quem chora.
Eu vi chorar Abril e Abril partir
vi o Abril de sim e Abril de não
Abril que já não é Abril por vir
e como tudo o mais contradição.
Vi o Abril que ganha e Abril que perde
Abril que foi Abril e o que não foi
eu vi Abril de ser e de não ser.
Abril de Abril vestido (Abril tão verde)
Abril de Abril despido (Abril que dói)
Abril já feito.
E ainda por fazer
(Manuel Alegre)
35 anos, 35 fotos, ver aqui

sexta-feira, 24 de abril de 2009

No dia em que Salgueiro Maia saiu à rua

Tive o prazer de conhecer Salgueiro Maia ainda em vida. Já lá vão uns anos - era eu uma jovem reporter- mas a memória não me deixa esquecer a nobreza e o exemplo de valentia. Salgueiro Maia, soldado português, comandou as forças que avançaram sobre Lisboa no 25 de Abril de 1974. Pôs fim à ditadura militar e forçou a rendição de Marcello Caetano. Foi aclamado em apoteose. Salgueiro Maia impediu uma devastação desnecessária e deu aos Portugueses um novo amanhecer. Personifica o herói dos tempos modernos. “A tranquilidade, coragem e serenidade que soube transmitir fazem com que simbolize todo aquele movimento”, como escreveu a escritora Inês Pedrosa.Foi o mais puro símbolo da coragem e generosidade dos capitães de Abril. “É a figura da Revolução”, disse um dia a escritora Alice Vieira. Salgueiro Maia, militar português, avançou sobre Lisboa em 25 de Abril de 1974. À frente de 240 homens e com dez carros de combate da Escola Prática de Cavalaria, ocupou o Terreiro do Paço, levando à fuga os ministros de um regime ditatorial que durava há quase 50 anos. Obrigou Marcello Caetano à rendição e a demitir-se.
Obrigada Capitão


Colecção da Cavalaria reunida por Salgueiro Maia exposta em Abrantes. Ver aqui

Há 35 anos


A liberdade
é um menino
de todas as cores
A liberdade
é um guarda-chuva
a apanhar sol
A liberdade
é um malmequer
a perfumar a própia sombra
A liberdade
é uma baía
onde mora a poesia
A liberdade
é uma andorinha
a desenhar uma andorinha
a liberdade
é ter asas e saber
voar com elas, através das janelas
A liberdade
é a última coisa
que se pode perder
Letra: José Jorge Letria
Foto:Vitor Valente

quinta-feira, 23 de abril de 2009

As palavras


No Dia Mundial do Livro...porque amo os livros...e as palavras:
As palavras
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?

Eugénio de Andrade

quarta-feira, 22 de abril de 2009

As redes sociais ao serviço da política


Elisa Ferreira, candidata do PS à Câmara do Porto, está a apostar nas redes sociais como o Twitter e o Facebook para se aproximar do eleitorado.
O endereço www.portoparatodos.com alberga já o site oficial da campanha da socialista. O objectivo é recolher sugestões e apoios dos portuenses através dos menus Cidadão Atento, Voluntários ou Apoiantes. Elisa Ferreira tem também «uma galeria de vídeos no Youtube ( http://www.youtube.com/portoparatodos ) e uma galeria de fotografias no Flickr ( http://www.flickr.com/photos/portoparatodos ).
Para esta semana está previsto o lançamento do perfil de Elisa Ferreira no Facebook (cuja conta tem ainda pouca actividade) e no Twitter.
Os próximos meses adivinham-se pródigos no surgimento de mais candidatos rendidos ao crescimento e potencialidades das redes sociais da Internet. A Presidência da República e Manuela Ferreira Leite, por exemplo, tem página no Twitter. Francisco Louçã e Paulo Portas, por seu turno, têm páginas no Facebook.

Rendida ao Twitter

Foram muitos os que além de acompanharem a entrevista do Primeiro-Ministro na RTP, resolveram fazê-lo também através do Twitter. Políticos, jornalistas, twitters em geral, usaram a hashtag #entPM, o que permitiu que os mais de mil twitts produzidos durante a emissão fossem facilmente acompanhados. Eu também lá estive!
Com alguma ironia, os twitters foram comentando e assinalando a entrevista ao minuto. Aqui ficam algumas «bocas»:

joaopcastro: O Sócrates nas entrevistas é como o Porto na Liga. Não tem graça, ganha sempre;

AdeAlmeida: José Sócrates está a adormecer os entrevistadores. Não tarda está a vender-lhes um Magalhães;

carlosmrodrigs: Sócrates acaba de deixar escapar um «se me dá licença pá»... Parece que o «pá» começa a ser expressão da moda! ;

filipeas: 20 minutos em cima das declarações do PR, não se fala de mais nada. Cavaco é a estrela da entrevista

terça-feira, 21 de abril de 2009

Notícia de última hora


“Indústria marroquina do cabedal desiludida com saída de Fernanda Câncio da TVI 24”

Luís Pedro Nunes, no Twitter

Soundbytes da entrevista ao PM

“Cada um tem de pedalar a sua bicicleta” disse Sócrates, na entrevista à RTP.
Confesso: nunca aprendi a pedalar.
Ando à procura de uma bicicleta, para poder fazer a minha parte.

domingo, 19 de abril de 2009

Maior carrilhão do mundo será instalado no Tramagal, Abrantes


A Fundação Internacional do Carrilhão e do Órgão (CICO) anunciou hoje a construção do "maior carrilhão itinerante do mundo e o primeiro da Península Ibérica", o 'Lusitanus', num investimento que rondará os 300 mil euros.
Composto por 63 sinos e com um peso bruto de 12 toneladas, o 'Lusitanus', que está a ser construído na Holanda, "faz parte de um objectivo que é o de fazer chegar a música dos sinos a todos os cantos de Portugal e do mundo", sendo transportado em digressão por camião.
Segundo disse o responsável, que hoje apresentou o projecto em Tramagal, sua terra natal, o objectivo imediato é "angariar mais alguns apoios e patrocínios" e "criar uma escola internacional de música, com especial destaque para o ensino do carrilhão e do orgão".
"Queremos aqui sediar a Fundação, a escola e o carrilhão itinerante, uma vez que a localidade está bem situada geograficamente, a autarquia demonstrou interesse em apoiar o projecto e também pelo entusiasmo demonstrado pelas grandes escolas mundiais de carrilhão em ver Portugal como novo centro de divulgação do carrilhão", referiu.
"Estamos preparados para fazer de Portugal a porta de entrada europeia para os cursos e mestrados de carrilhão e temos também já tudo negociado para assinar os protocolos necessários ao intercâmbio de alunos e professores de todo o mundo", afirmou Alberto Elias.
A apresentação do projecto foi conduzida por Ana Elias, que possui mestrado de carrilhão agregado ao ensino, tendo agradado aos responsáveis autárquicos por ser uma ideia "ousada, interessante e invulgar".
Mário Rui Fonseca - Agência Lusa

sábado, 18 de abril de 2009

A primeira decisão tomada no Parlamento devido ao Twitter

A decisão dos deputados à Assembleia da República de deixarem de chamar autistas aos seus pares foi a primeira decisão tomada no Parlamento português suscitada pelo Twitter.
A questão foi colocada pela mãe de um autista numa conversa através daquela chamada «ferramenta» social - onde se pode escrever 140 caracteres de cada vez que ficam imediatamente disponíveis - com o deputado Jorge Seguro a 25 de Março.
Ana Martins, 45 anos, autora de livros e textos vários sobre autismo, pediu ao parlamentar socialista se «os senhores deputados quando se estão a mimosear entre pares seria possível não se denominarem AUTISTAS».
Jorge Seguro reencaminhou o «desafio» para outros deputados que também usam o Twitter e seria Luís Carloto Marques a formalizar a proposta ao presidente da Assembleia da Republica, Jaime Gama, que a levaria à conferência de líderes parlamentares, onde seria aprovada por unanimidade.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Truz,truz... parte II

Com três actos eleitorais à porta, reproduzem-se mais algumas dicas com vista a uma correcta utilização da web para a difusão da mensagem. Este contributo é assinado por Paulo Querido, jornalista, homem da comunicação, pioneiro do twitter em Portugal.
  • É fundamental os candidatos comunicarem com os eleitores, tanto com os potenciais apoiantes como os potenciais inimigos. Blogs, páginas de campanha e “perfis” em redes sociais são hoje actos de campanha. Uma hora a “conversar” no Twitter pode valer mais que um almoço para 200 pessoas. E custa infinitamente menos em tempo e dinheiro.
  • Tudo isso serve para POTENCIAR e espalhar a sua mensagem DESDE QUE esteja a fazer um uso correcto, que não ofende as pessoas que por lá andam, não vai contra as sub-culturas específicas de cada serviço. Se colocou a sua agência de comunicação a, muito “profissionalmente”, despejar mensagens nesses locais, então está apenas a fomentar o desinteresse na sua mensagem e a desacreditar a sua marca.
  • Deve ou não um candidato usar a web? Depende. A web moderna é um poderoso campo para comunicar com as pessoas. Tem um potencial viral extraordinário. Mas é um meio perigoso para os políticos, em especial para os políticos, digamos, da velha guarda, que têm da comunicação uma visão vertical. Para esses, talvez seja preferível usar a web complementarmente; para outros, o risco é menor. Para os que se sentem como peixe na água a conversar com as pessoas à sua volta, que não temem a horizontalidade, então é de pensar em apostar forte, muito forte mesmo, na web. Mas nunca esperando o tipo de sucesso obtido pr Obama: Portugal tem menos percentagem da população conectada, face aos EUA.

25 de Abril no Twitter

Os momentos que marcaram a "Revolução dos Cravos" vão ser recordados e recontados minuto a minuto na Internet dia 25 num microblogue da rede social twitter.
"E se o MFA - Movimento das Forças Armadas - tivesse uma conta no Twitter, como é que eles relatavam o 25 de Abril?", disse à Lusa Paulo Jacob, técnico de informática português radicado na Irlanda há cinco anos, recordando a conversa que levou à ideia de reconstituir os passos da revolução no Twitter. Da conversa com José Felício, professor do primeiro ciclo licenciado em Filosofia e também "apaixonado pelas novas tecnologias", os dois amigos naturais do Porto decidiram recorrer ao Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra para reconstituir, com o máximo rigor, a cronologia da revolução. "Conseguimos uma linha de tempo bastante interessante. Ao longo de cerca de 24 horas, serão publicados dezenas de "twitts" (mensagens do Twitter), assinalando a hora e minuto que aconteceu cada evento.
O primeiro "twitt" será publicado em http://twitter.com/25Abril1974 às 22:00 de 24 de Abril, estando previsto que uma das mensagens iniciais será uma ligação à gravação do momento em que a Emissora Nacional transmitiu a canção de Paulo de Carvalho "E Depois do Adeus", o sinal combinado pelos capitães do MFA para iniciar a revolução.."No dia 26, a minha ideia é colocar o código fonte do programa e toda a cronologia" no blog http://250474.blogspot.com/ , afirmou Paulo Jacob, acrescentando que "a máquina estará ligada para repetir tudo em 2010". Para os dois amigos, ambos na casa dos 40 anos, esta iniciativa é "uma forma diferente de comemorar o 25 de Abril", contando como foi a revolução através de uma ferramenta muito utilizada pelas gerações mais novas que nasceram depois do derrube da ditadura.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Truz,truz...



Com três actos eleitorais à porta, aqui se reproduzem, à borla, algumas dicas para uma correcta utilização da web para a difusão da mensagem. Este contributo é assinado por Paulo Querido, jornalista, homem da comunicação, pioneiro do twitter em Portugal.
Também vale muito a pena manter o olho aqui, local onde se pode ir acompanhando o que diz e escreve sobre eleições.

  • Ter um site regularmente actualizado é tão ou mais importante que ter um jornal do partido com periodicidade regular. Com as vantagens de ser muito mais económico, muito mais apto a levar a mensagem a jovens, muito mais fácil de gerir e ter uma audiência potencial muito superior. Nem falo da capacidade de interacção com a audiência, falo apenas e só de um site normal, vulgar, típico, one way.
  • O “investimento” num site partidário traz frutos. Mas o site só por si não atrai leitura. É um erro lamentável, pensar na web como APENAS um veículo de distribuição de mensagens. Justifica-se ter um site apenas por ter — funciona como um cartão de visita, ou um jornal limitado. Mas é como comprar um Ferrari com o motor limitado a 1 cilindro. Cumpre a função de dizer aos outros que se teve dinheiro para comprar um Ferrari, mas não cumpre a função de tirar dele o gozo da condução — e se não se pode dar uma volta, depressa os vizinhos gozarão e adeus vantagem do standing.
  • Não é necessário um site específico para cada acto eleitoral. Não há regras aqui: estão por fazer.
  • Conquista-se eleitorado por aqui como pelos outros sítios: sendo persuasivo, constante, adequado, oferecendo sonhos, visões de uma sociedade mais justa, planos, soluções. Não é o meio, mas a mensagem, que conquista. Contudo, o meio tem de ser bem usado.Atenção: o meio *também* pode ser a mensagem, ou parte dela. Ver campanha de Barack Obama.

Em Abril, apetece-me

sexta-feira, 10 de abril de 2009

sms que não funcionam


"Quero que saiba, em primeira mão, que vou propor o Nuno Melo, o Diogo Feio e a Teresa Caeiro para as Europeias. A aposta é forte, conto consigo", refere uma mensagem de SMS, assinada por Paulo Portas, enviada aos militantes do CDS-PP, cerca das 18:00 de 4ª feira.
A mensagem foi enviada "aos 11.562 militantes que têm telemóvel", uma forma de "privilegiar os militantes e envolvê-los desde o primeiro momento na campanha". A iniciativa é inspirada no presidente norte-americano Barack Obama, que anunciou dessa forma o nome do seu candidato à vice-presidência dos EUA.

Duas horas depois:
O ex-secretário-geral do CDS-PP Martim Borges de Freitas demitia-se, do cargo de conselheiro nacional «em solidariedade» com o anterior líder Ribeiro e Castro, que não foi convidado para integrar a lista às eleições europeias.

Ocorre-me, uma vez mais, o que David Plouff veio dizer a Lisboa.
Estamos em Portugal e não temos um Obama para eleger.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O spinner de Obama II



Convidado pela empresa de comunicação “Cunha Vaz&Associados”, o mentor da campanha de Barack Obama, David Plouffe, veio esta semana a Lisboa dar uma conferência sobre os movimentos de base do século XXI. Na plateia estavam autarcas, particularmente Presidentes de Câmara. Uma conveniência em ano eleitoral.

Não sabemos que soundbytes ficaram do que disse Plouffe.
A partir do que foi possível à imprensa contar, ficam algumas dicas. E de graça!

Com Obama, o vizinho convenceu o vizinho, a campanha foi feita “de ser humano para ser humano”. Os pares sabem sempre o que dizer aos pares. E foram “os olhos e os ouvidos” daquele que viria a tornar-se o 44º Presidente dos Estados Unidos da América.

Quando alguém que nunca falou em público sobre política decide fazê-lo, as pessoas prestam mais atenção.

Uma campanha de proximidade, de vizinhança é mais eficaz do que a conferência de imprensa.

Os e-mails continham as políticas defendidas pelo candidato.

A campanha reduziu a importância dada aos média tradicionais para apostar na mensagem directa a ser reproduzida nas redes sociais. Muitos dos eleitores de Obama “não vêm notícias” e não compram jornais, procuram informação na Internet e partilham-na.

A Internet e a tecnologia podem ajudar, tendo em atenção que a “autenticidade” continua a ser a chave e que a comunicação politica muda a alta velocidade. “Quando começámos a campanha, ainda não existia o “Twitter”.

O importante é nunca abandonar a estratégia traçada, ainda que se ache que se vai perder.
imagem: associated press

terça-feira, 31 de março de 2009

O spinner de Obama



Para David Plouffe, na política, haverá um antes e um depois da campanha de Obama. E é natural que a partir daqui outros a imitem: voluntários a bater a todas as portas, conquistar os votantes que se costumam abster, usar a Internet e as redes sociais para passar a mensagem. Não há mal em imitar. O mal está é no imitar mal e não ter em atenção as realidades. Alguns irão falhar, certamente. Até porque nem todos têm um Obama para eleger.
...(continua)

quinta-feira, 26 de março de 2009

A twittar





Os alunos das escolas primárias deverão dominar ferramentas baseadas na Web como blogues, podcasts, Twitter e Wikipedia.Em contrapartida, os alunos destas classes deixarão de ter como obrigatório o estudo de certos períodos históricos, como a época vitoriana ou a II Guerra Mundial (extensamente coberta no programa do secundário). O fim da rigidez dos programas deverá ser outra novidade, com os alunos a ter mais a dizer sobre a matéria.

Não, não é cá!
Vai ser em Inglaterra e é o "Público" que conta a história, e os factos, na edição de hoje.

domingo, 22 de março de 2009

Pelos vistos parece que a democracia anda mesma alterada









A semana terminou com uma insurreição em torno de um anúncio de auto-promoção da Antena 1.
E, pasme-se! A RTP já cede à CGTP! Fantástico!
E o que dizer sobre as virgens ofendidas oriundas da Soeiro Pereira Gomes, de imediato prontas a saltar para arena mediática? Tanto cinzentismo! Definitivamente, há coisas e organizações que nunca mudam.
E a hipocrisia, que é uma coisa danada ali para as bandas da São Caetano à Lapa.!
A entidade Jota pode manifestar a sua criatividade, justificando-a em nome da liberdade de expressão (ou já todos nos esquecemos do cartaz do Pinóquio?). Mas quando se trata de outras entidades, aqui d’el Rei! Dois pesos e duas medidas?
E o que pensar da postura dos insuspeitos provedores do ouvinte e do espectador, que num parecer conjunto consideraram que o conteúdo do spot "veicula uma mensagem de tom antidemocrático, violadora de um direito constitucional"? Ora essa! A Constituição diz que temos direito à greve, mas não diz que é proibido dizer mal da greve. Mas o spot diz mal da greve? Eu não acho! Pelo menos, não lhe fiz essa leitura.
E, sim, estamos a falar de um spot, não de uma nota informativa. Estamos a falar de uma campanha criativa. Liberdade de criação, sabemos o que é? A liberdade de criação intelectual, artística e científica é uma manifestação (sim, manifestação) particular da liberdade de expressão do pensamento, encontrando-se o seu exercício protegido pela proibição constitucional de qualquer tipo ou forma de censura.
Amplamente crucificada foi a Jornalista Eduarda Maio por ter emprestado a voz à campanha. Estranho também aqui a postura dos dois provedores, ao manifestarem “reserva” pela participação da jornalista. Sendo dois homens de comunicação deveriam saber, ou pelo menos contribuir para esse esclarecimento, que o jornalista está proibido, na lei e na conduta, de dar voz e imagem à publicidade, mas não há nada que o proíba, na lei e na conduta, na participação em campanhas de auto-promoção dos media para onde trabalham.

sábado, 21 de março de 2009

Boa disposição







Uma mão de Lucílio Baptista e outra de Quim.
Levem lá a Taça!
Como diz o outro: é a vida!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Jovens que vencem








Tiago Aperta, o jovem lançador do Sporting Clube de Abrantes, bateu, uma vez mais, o recorde nacional de juvenis na disciplina de lançamento do dardo ao arremessar o engenho a uma distância de 63,79 metros, durante a IX edição da Taça da Europa de Lançamentos, realizada em Tenerife (Espanha) nos dias 14 e 15 de Março. Recordista nacional e campeão nacional em lançamento de dardo, em juvenis, Tiago Aperta bateu agora novo recorde nacional em juvenis, mas no lançamento do dardo sénior. O atleta de Abrantes destacou-se entre os melhores europeus. Ficou classificado na 11ª posição da geral, sendo o único atleta juvenil a competir no conjunto de atletas seniores. Tiago Aperta iniciou a sua formação na então escola municipal de atletismo – Abrant’Athletics, sob orientação do professor Manuel João Gonçalves, que continua a ser o seu treinador, ao serviço do Sporting Clube de Abrantes.

sábado, 14 de março de 2009

E tu, o que é que podes fazer pelo teu país?












Ai, e tal, ando muito ocupada (o)...
Ai, e tal, não tenho nada a ver com isso...
Bla,bla,bla
E se prescindíssemos das lamurias do costume? E se fossemos mais participativos? Isso é cidadania.


Propostas para um Portugal mais positivo, realizador e livre.

Num ano em que se decidem três eleições e o país está mergulhado numa crise de esperança, há um desafio para preencher um formulário com ideias que ajudem a construir um Portugal melhor e mais solidário. A NOSSA contribuição será divulgada nos sites SIC, Expresso, VISÃO e AEIOU e entregue, no dia 25 de Abril de 2009, data em que se comemoram os 35 anos da Revolução dos Cravos, ao Presidente da República, a todos os grupos parlamentares, ao Conselho de Ministros, à Associação Portuguesa de Municípios e a diversas organizações representativas da sociedade civil.

Três destinatários, três temas, três propostas.


é só procurar nos sites da SIC, EXPRESSO ou VISÃO.

domingo, 8 de março de 2009

é só para dizer que fui ali cortar os pulsos








Será que mudou de assessor de imagem?
Tenho cá para mim que até sei quem é. A semana promete!!!!

Não resisto e vou fazer um copy do post do Luís Carvalho (http://instantefatal.blogspot.com/)

Reza assim:
"Faltava a Manuela Ferreira Leite uma imagem, um ícone, uma marca. Hoje a líder da oposição deu um sinal, criou uma moda, vai deixar finalmente qualquer coisa de visual para se lembrarem dela no futuro.
Churchil tinha o charuto, Che tinha a boina, Salazar as botas, Spínola o monóculo, Marcelo a prancha de surf...todo o grande líder tem o seu objecto de culto. Manuela Ferrreira Leite vai ser lembrada pelos seus óculos bestiais, giros, radicais, ousados, jovens, aerodinâmicos. Apresentou-se hoje assim ao público e vai ter mais influência no mundo da moda do que aquele vestido transparente da Fátima Lopes um dia passado pela Cláudia Mergulhão.
Se se dizia há uns anos que Maria Barroso se vestia na Dior e Manuela Eanes na Pior (ao que consta uma boca de Ventura Martins) agora podemos dizer que Sócrates veste-se de Prada e o Diabo usa óculos !!!..."

"i"













Não sei quem seja o padrinho, mas gostei do nome do novo jornal diário que será lançado pela Sojormedia: "i".

O “I” chega em altura de instabilidade. Como as adversidades podem ser oportunidades, espera-se que venha aí uma pedrada no charco.
Para já, podemos espreitar as instalações onde o “i” está a incubar: mais de 1.300 metros quadrados, divididos em dois pisos, num dos edifícios do Tagus Park, em Oeiras.
Roubei a imagem do blog do Paulo Pinto Mascarenhas (http://abcdoppm.blogs.sapo.pt/), e juro: estou cheia de inveja. Mas, é uma inveja saudável. Não stressem!!! Não tenho más intenções.

Quanto ao nome do jornal, explica Martin Avillez, o Director, "não há nenhuma razão especial" que explique a escolha, "a não ser a convicção de que uma marca é o que fez dela". Tem razão!

O novo jornal irá adoptar uma fórmula diferente de dividir os temas, com secções com nomes que fogem ao tradicional: Radar, Zoom, Mais e Desporto.

Segundo o jornal “Público”, Radar será como a "zona chave do projecto", a secção onde o leitor fica a "saber o que se passa" e que remete para a Zoom, onde se poderão "perceber" melhor os temas que o jornal escolhe para desenvolver. "Uma proposta de aprofundamento do que é noticiado no Radar”, acrescentou.

No interior do jornal, a Mais será a secção "para sentir" as tendências mais criativas, onde se tratarão de temas de cultura e entretenimento.

O novo jornal pretende ser "um órgão de informação moderno, objectivo, voltado para as classes A, B e C+", ou seja, as altas e médias-altas, disse o administrador do Jornal, Francisco Santos.
Ora, este é o momento em que pego na tesoura e corto.
Um jornal para classes altas e médias-altas???? Mas quê, vai dedicar-se a acompanhar os momentos de glória da Lili Caneças e da Paula Bobone? Vai recorrer a uma linguagem sofisticada?
Ou o administrador explicou-se mal, ou há aqui qualquer coisa que não bate certo.
De qualquer forma, longa vida ao “i”.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Crise e criatividade










Li na blogosfera que um famoso jornal suíço acaba de instituir uma norma, no mínimo curiosa: os jornalistas da publicação devem abster-se de usar a palavra “CRISE”, nos títulos dos artigos que escrevam sobre a actual situação económica.
Ena, ena…que grande desafio ao exercício de criatividade.

E que tal um desafio nesta linha aos nossos jornais???

domingo, 1 de março de 2009

Os espinhos do congresso e a rosa de Sócrates










Pela positiva:
Claramente, José Sócrates é o político do marketing. Quem entrasse no congresso de Espinho, meramente movido pela curiosidade, ficaria obviamente deslumbrado. O marketing político do PS (Nacional) funciona de forma irrepreensível. O PS deu um claro salto em frente na comunicação política no país. O PS soube gerir a informação e as oportunidades mediáticas. Sócrates reservou, sem direito a fugas de informação, o prime-time para tirar o coelho da cartola e anunciar – Surpresa -, Vital Moreira, uma verdadeira rosa para avermelhar o socialismo de esquerda. Cuidado porque Vital Moreira é péssimo comunicador de massas. Excelente a escrever, mas não chega.

As propostas sociais de Sócrates. Embora, tenha sabido a pouco.

Empolgante a intervenção de Francisco Assis, um bom quadro que o PS tem vindo a descurar. É pena!

O apagão deu um belo contributo para atenuar a crise: pelo menos nos bares de Espinho.

A frase: “A democracia não conhece feriados, nem tira férias”. (Sócrates)



Pela negativa:

A campanha negra tomou conta do Congresso de Espinho. Tão negra que deu em apagão e as más línguas bloguistas já dizem que foi José Manuel Fernandes que apagou as luzes. Com a ajuda da Manela da TVI. A arena política é o cenário mediático, para bem e para o mal. Socrates esteve mal no ataque à CS. Não deixará de ter as suas razões, mas fez mal em atirar a lança ao mensageiro nesta altura do campeonato. Se há imprensa que não cumpre com rigor o dever de informar, queixe-se à ERC. É para isso que existe a entidade reguladora.

Os ataques ao BE deram-lhe, ao Bloco, projecção mediática.

Falta de chama.

Salvo raros momentos, o congresso parecia despido de congressistas. As mesas de cor branca denunciavam essa ausência.

Faltou a bandeira da regionalização.

Lamenta-se que a Moção de Fonseca Ferreira tenha tido poucos votos.

Por último:
É escandaloso que a RTP não tenha (pelo menos) transmitido em directo o discurso de encerramento. Pode dizer-se, ah pois, mas estava na RTP N. Ora bolas, a RTP N (embora seja serviço público) está no cabo. Em resumo: não está ao alcance de todos.

Claramente, neste ano eleitoral, particularmente nas legislativas, estaremos a referendar a credibilidade do Primeiro-Ministro. É pena! Eu preferia avaliar políticas, ideias, propostas.

Finalmente: Há muitos anos (estou a ficar velha, mas matreira) que acompanho, embora à distância, congressos. Gosto de os analisar sobre vários prismas, de comparar a cobertura que deles fazem os media. De tirar as minhas próprias conclusões e delas dar conta a quem bem me apetece.
Sendo certo que as directas devolveram a democracia às bases dos partidos, o que é facto é que os congressos perderam chama, debate e conteúdo político.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

A nova arma da Comunicação










No congresso do PS, os jornalistas estão a ser informados por SMS. Cristina Figueiredo, jornalista do Expresso, escreve no site do jornal que: “Já não há desculpa para falhar aqueles momentos que dão notícia. A organização do XVI Congresso do PS envia constantes sms aos jornalistas.
É a "política ao minuto" que Barack Obama banalizou na campanha para as presidenciais norte-americanas e que, está visto, José Sócrates se prepara para usar e abusar neste intenso ano eleitoral.
As novas estratégias comunicacionais são já, de resto, uma das marcas deste Congresso, o primeiro de um partido político português a reservar um espaço físico para os bloggers e que promove, logo à entrada do pavilhão polivalente de Espinho - onde decorre - o site www.socrates2009.pt , uma aposta do candidato a primeiro-ministro na intercatividade com os eleitores.”




E já agora, também por cá se soube das novidades da manhã por SMS 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Evidências







O homem "não é um animal investigador. Adora o óbvio. Evita explicações." Venera condenações.Joseph Conrad

É uma pena observar o quanto este pensamento é tão actual e se aplica em circunstâncias tão presentes.
Amén!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

E se lhe oferecessem um gratuito em Abrantes?













As aquisições e as fusões têm vindo a marcar o sector de media em Portugal. Pelo caminho surgem novos projectos televisivos, lançam-se sites renovados, a imprensa gratuita emerge e definem-se estratégias de reforço de posição dos players.
De acordo com o “Obercom” (Observatório da Comunicação), “os jornais gratuitos disponibilizam a mesma frequência editorial dos jornais pagos, uma distribuição mais barata e um público-alvo extremamente desejável.”

Os jornais gratuitos são muito mais do que um balão de oxigénio para o negócio da imprensa. Podem ser um factor positivo de motivação para os jornais pagos e um estímulo para o leitor.
Com respeito pelos jornais posicionados no mercado, mas estava aqui a pensar se um jornal gratuito em Abrantes resultaria ou não.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Olha a sarjeta...









"O presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Miguel, foi surpreendido ao início da tarde com um fax do Ministério Público no qual era dado um prazo à autarquia para retirar o conteúdo sobre o computador Magalhães, que fazia parte do "Monumento", e onde apareciam mulheres nuas no ecrã do portátil. “Achamos que pela primeira vez após o 25 de Abril temos um acto de censura aos conteúdos do Carnaval de Torres”, lamentou o responsável, em declarações à Antena 1.(...)
Carlos Miguel acrescentou que “o que existe é uma sátira ao computador Magalhães com um autocolante que se pressupõe que seja o ecrã” do portátil e onde é visível uma pesquisa no Google com a palavra-chave "mulheres". Por isso, não entende o pedido para o retirarem do Carnaval e entregaram mais tarde ao tribunal judicial o autocolante."

Este é um excerto da notícia publicada no portal do "Público". O que eu não li na noticia foi a informação suplementar dando conta de que o Ministério Público actuou, não a seu belo prazer, na seqência de uma denuncia de uma cidadã (certamente senhora púdica) de Torres Vedras. É pena, porque o Direito é complexo e não está ao alcance do conhecimento de todos.
À atenção do mensageiro!


Vai de lá, não faltará quem já ande por aí a escrever que a censurazita carnavalesca tem punho governamental.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Cavaco Silva no Tramagal







O Presidente da República veio a Tramagal na 6ª feira.
Cavaco Silva arrancava a sua segunda jornada do Roteiro para a Juventude, dedicado ao associativismo, arte e cultura, e que começou com esta deslocação à vila do Tramagal, onde veio conhecer a associação CISTUS, com forte cunho cultural, mas também social e de intercâmbio juvenil a nível internacional.
E Cavaco disse: “Não é só o empreendedorismo empresarial que faz o país crescer, mas também o social, cultural e ambiental. Por isso, avisou: "sem empreendedores em todas as áreas Portugal não conseguirá vencer a crise, criar riqueza ou vencer o desemprego".
E disse mais: "Pretendo chamar a atenção dos portugueses para o que se pode conseguir com o envolvimento dos jovens na vida da sociedade. O meu objectivo é mostrar bons exemplos de associações que são escolas de educação cívica, que contribuem para criar novos horizontes nos jovens. Mas também servem como difusores da cultura em zonas rurais e proporcionam a interacção entre gerações", realçou o Presidente.
"É um trabalho de voluntariado que vale a pena" e que "contribui para a aquisição de competências para enfrentar a vida que nos tempos que correm não está fácil", afirmou Cavaco, para elogiar o empreendedorismo dos jovens.
Por isso, Parabéns Tramagal, incobadora de projectos culturais.
Parabéns CISTUS, pelo exemplo e pelo trabalho realizado.


Foto: Sá Baio.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Balão...











...de oxigénio. Em tempo de crise, e quebra nas vendas, é como o caso Freeport está a funcionar para alguma imprensa, revistas cor-de-rosa incluidas.
A análise de audiências não mente.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Para quem se interesssa por História...







Terça-feira, 3 de Fevereiro,às 18h30, a Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes, será palco da apresentação do livro "1509 - A Batalha que Mudou o Domínio do Comércio Global", com a presença dos autores Jorge Nascimento Rodrigues e Tessaleno Devezas, com introdução pelo historiador Candeias da Silva. Esta intervenção será subordinada ao tema "De Abrantes a Diu: D. Francisco de Almeida e a génese da globalização", sendo alusiva a um tema da História universal que está nas origens da globalização e à figura de um abrantino, protagonista da História de Portugal e do mundo.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Embrulha...








Ferreira Fernandes, hoje no DN:

"José Sócrates gamou? Um ministro que recebe luvas para tomar uma decisão, o que faz é gamar. Gamou? Se o fez: 1) Ele é um canalha (que é o que é um ministro que gama); 2) ele é parvo (quem gama, não se candidata meses depois a lugar tão exposto como a chefia do Governo); e 3) ele tem uma daquelas deficiências cerebrais, tipo Vale e Azevedo, com cara de não passa nada, quando se passa muito e grave. Sócrates é tudo isso - se gamou. Se! Ora para a pergunta trivial - culpado ou inocente? - eu só posso responder: não sei. Sobre os factos não sei nada, só posso ser testemunha abonatória de José Sócrates: ele é o melhor primeiro--ministro que já tive. Mas isso é irrelevante. Por isso, já que a suspeita foi instalada, só posso afirmar a minha dúvida: não sei. Mas já sei, tenho até absoluta certeza, que há quem queira instrumentalizar essa minha dúvida. Enquanto esteve com a polícia e magistrados ingleses, a investigação foi o que devia ser, silenciosa. Desde que chegou a Portugal, há dez dias, foi um ver se te avias de informações às pinguinhas. Sou do meio, sei do que falo: investigação jornalística, o tanas. Milho atirado.|"

Embrulha!!!
Ora, ora...são muitos anos a virar frangos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Nós por cá...












Homens, habitantes de centros urbanos e com grande à vontade com as novas tecnologias. Este poderia ser o perfil de quem envia queixas para a rubrica "Nós por cá", segundo um estudo desenvolvido por Rui Couceiro.

No âmbito de uma tese de mestrado, este investigador da Universidade do Minho analisou a rubrica ainda inserida no noticiário principal da SIC e concluiu que 60% das reclamações eram enviadas por homens. Outra das ideias-chave resultantes desta pesquisa relaciona-se com o conteúdo das mensagens: a grande maioria dos emails (60%) refere-se a problemas de interesse colectivo e ligados à administração pública e serviços públicos.Para Rui Couceiro, há também um fenómeno de contágio: "Se o programa aborda uma questão de trânsito, naquela semana apareciam muitos 'mails' que tratavam problemas de trânsito". A análise do investigador versou 737 casos comparando o ano de 2007 "onde o material já estava filtrado" e o mês de Fevereiro de 2008 "com todo o material recebido". 90% chegaram por e-mail, "o que mostra o peso das novas tecnologias" e 60% traziam anexos, sobretudo fotografias.
O investigador não tem dúvidas em afirmar que o programa é um exemplo de jornalismo participativo: "Jornalismo, porque editado por uma jornalista profissional, vinculada a códigos éticos e deontológicos; participativo, porque funcionava com o auxílio dos cidadãos, que colaboravam, grande parte das vezes, com vista a um propósito colectivo e com recurso às novas tecnologias". Fonte: JN

Já no DN, leio que a amaragem do voo 1549 da US Airways e o conflito entre Israel e a Palestina desde o final do ano demonstraram o potencial das tecnologias sociais na antecipação noticiosa.Apesar da rapidez oficial da transportadora aérea em acalmar os interessados no voo 1549, após este ter amarado em segurança, factos e fotos já circulavam no Twitter, incluindo a sua disseminação por utilizadores portugueses (nomeadamente Alexandre Gamela, um jornalista desempregado).Os grandes meios de comunicação, como a CNN ou o New York Times, só posteriormente divulgaram a notícia. Os adeptos do jornalismo-cidadão esfregaram as mãos com a prova demonstrada de que o "cidadão" consegue estar mais próximo dos acontecimentos do que o jornalista tradicional.

Assim, qualquer dia não fazemos cá falta.

PS: No início da década de 90, em Abrantes, emergia um grupo de comunicadores, entre jornalistas e radialistas, ao qual tive a honra de pertencer. Dez anos depois, muitos trilhámos caminhos diferentes: alguns de nós estamos profissionalmente noutras àreas, pelas + diversas circunstâncias; outros, especialmente os mais jovens estão aí na pujança da actividade comunicacional; outros ainda vão partindo definitivamente, ainda na flor da idade. Silvino Nunes esta é para ti, onde quer que estejas.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Oferta de emprego: procura-se assessor para a D. Manuela













Manuela Ferreira Leite, acusou ontem à noite a Agência Lusa de ter mandado propositadamente a Espanha um jornalista para “ouvir os socialistas espanhóis” sobre as declarações que proferiu sobre o TVG. Ferreira Leite afirmou ainda que uma das conclusões que tira dessa notícia feita pela Lusa é a de que “o engenheiro José Sócrates vai fazer queixinhas aos socialistas espanhóis e vai pedir-lhes ajuda”.
Não houve viva alma que informasse esta senhora que a Lusa tem correspondente oficial em Espanha (aliás é uma das obrigações da empresa: manter uma rede de correspondentes), portanto a Lusa não precisava de mandar um lacaio (quem lhe deu esta conotação foi a drª manela) à Espanha. Se a sua rede de colaboradores tivesse lido a notícia das 17h35, constataria que o correspondente da Lusa não ouviu apenas os socialistas, ouviu vários partidos políticos, incluindo o da sua família política, e teria evitado mais esta gaffe comunicacional.

É chato, D. Manela! Ouve-se bem e até pega, mas não é verdade!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

No fundo...











Lamentável!
Um dos maiores grupos de Comunicação Social em Portugal, a Controlinveste usou hoje a arma de arremesso do despedimento colectivo para mandar para o desemprego mais de 100 profissionais dos jornais Diário de Notícias, Jornal de Notícias, 24 Horas e O Jogo.
A empresa justifica-se com a evolução acentuadamente negativa do mercado dos media, em particular na área da imprensa tradicional, e a profunda quebra de receitas do sector. Tenho dificuldade em compreender esta justificação, quando, precisamente ontem, o estudo trimestral das audiências da imprensa escrita dava o Jornal de Notícias como o jornal que registou a maior subida entre os jornais diários, disputando agora a liderança com o correio da manhã.

O blog H5njornalistas interroga-se sobre o motivo porque foram admitidos há pouco tempo mais jornalistas no grupo. Desconfia que serão os mais velhos a pagar as favas.... É pertinente a observação! Portugal é um caso raro, do conjunto de outros países da velha Europa, onde estranhamente a partir de determinada idade, o jornalista é colocado na prateleira.