segunda-feira, 13 de abril de 2009

Truz,truz...



Com três actos eleitorais à porta, aqui se reproduzem, à borla, algumas dicas para uma correcta utilização da web para a difusão da mensagem. Este contributo é assinado por Paulo Querido, jornalista, homem da comunicação, pioneiro do twitter em Portugal.
Também vale muito a pena manter o olho aqui, local onde se pode ir acompanhando o que diz e escreve sobre eleições.

  • Ter um site regularmente actualizado é tão ou mais importante que ter um jornal do partido com periodicidade regular. Com as vantagens de ser muito mais económico, muito mais apto a levar a mensagem a jovens, muito mais fácil de gerir e ter uma audiência potencial muito superior. Nem falo da capacidade de interacção com a audiência, falo apenas e só de um site normal, vulgar, típico, one way.
  • O “investimento” num site partidário traz frutos. Mas o site só por si não atrai leitura. É um erro lamentável, pensar na web como APENAS um veículo de distribuição de mensagens. Justifica-se ter um site apenas por ter — funciona como um cartão de visita, ou um jornal limitado. Mas é como comprar um Ferrari com o motor limitado a 1 cilindro. Cumpre a função de dizer aos outros que se teve dinheiro para comprar um Ferrari, mas não cumpre a função de tirar dele o gozo da condução — e se não se pode dar uma volta, depressa os vizinhos gozarão e adeus vantagem do standing.
  • Não é necessário um site específico para cada acto eleitoral. Não há regras aqui: estão por fazer.
  • Conquista-se eleitorado por aqui como pelos outros sítios: sendo persuasivo, constante, adequado, oferecendo sonhos, visões de uma sociedade mais justa, planos, soluções. Não é o meio, mas a mensagem, que conquista. Contudo, o meio tem de ser bem usado.Atenção: o meio *também* pode ser a mensagem, ou parte dela. Ver campanha de Barack Obama.

Nenhum comentário: