Com três actos eleitorais à porta, reproduzem-se mais algumas dicas com vista a uma correcta utilização da web para a difusão da mensagem. Este contributo é assinado por Paulo Querido, jornalista, homem da comunicação, pioneiro do twitter em Portugal.
- É fundamental os candidatos comunicarem com os eleitores, tanto com os potenciais apoiantes como os potenciais inimigos. Blogs, páginas de campanha e “perfis” em redes sociais são hoje actos de campanha. Uma hora a “conversar” no Twitter pode valer mais que um almoço para 200 pessoas. E custa infinitamente menos em tempo e dinheiro.
- Tudo isso serve para POTENCIAR e espalhar a sua mensagem DESDE QUE esteja a fazer um uso correcto, que não ofende as pessoas que por lá andam, não vai contra as sub-culturas específicas de cada serviço. Se colocou a sua agência de comunicação a, muito “profissionalmente”, despejar mensagens nesses locais, então está apenas a fomentar o desinteresse na sua mensagem e a desacreditar a sua marca.
- Deve ou não um candidato usar a web? Depende. A web moderna é um poderoso campo para comunicar com as pessoas. Tem um potencial viral extraordinário. Mas é um meio perigoso para os políticos, em especial para os políticos, digamos, da velha guarda, que têm da comunicação uma visão vertical. Para esses, talvez seja preferível usar a web complementarmente; para outros, o risco é menor. Para os que se sentem como peixe na água a conversar com as pessoas à sua volta, que não temem a horizontalidade, então é de pensar em apostar forte, muito forte mesmo, na web. Mas nunca esperando o tipo de sucesso obtido pr Obama: Portugal tem menos percentagem da população conectada, face aos EUA.
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