sexta-feira, 3 de abril de 2009

O spinner de Obama II



Convidado pela empresa de comunicação “Cunha Vaz&Associados”, o mentor da campanha de Barack Obama, David Plouffe, veio esta semana a Lisboa dar uma conferência sobre os movimentos de base do século XXI. Na plateia estavam autarcas, particularmente Presidentes de Câmara. Uma conveniência em ano eleitoral.

Não sabemos que soundbytes ficaram do que disse Plouffe.
A partir do que foi possível à imprensa contar, ficam algumas dicas. E de graça!

Com Obama, o vizinho convenceu o vizinho, a campanha foi feita “de ser humano para ser humano”. Os pares sabem sempre o que dizer aos pares. E foram “os olhos e os ouvidos” daquele que viria a tornar-se o 44º Presidente dos Estados Unidos da América.

Quando alguém que nunca falou em público sobre política decide fazê-lo, as pessoas prestam mais atenção.

Uma campanha de proximidade, de vizinhança é mais eficaz do que a conferência de imprensa.

Os e-mails continham as políticas defendidas pelo candidato.

A campanha reduziu a importância dada aos média tradicionais para apostar na mensagem directa a ser reproduzida nas redes sociais. Muitos dos eleitores de Obama “não vêm notícias” e não compram jornais, procuram informação na Internet e partilham-na.

A Internet e a tecnologia podem ajudar, tendo em atenção que a “autenticidade” continua a ser a chave e que a comunicação politica muda a alta velocidade. “Quando começámos a campanha, ainda não existia o “Twitter”.

O importante é nunca abandonar a estratégia traçada, ainda que se ache que se vai perder.
imagem: associated press

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