sábado, 21 de junho de 2008

O Congresso








O Congresso vai sonolento, mais, deprimente.
Valeu a última intervenção da noite: o histórico Angelo Correia a dizer: «Não quero lugares, mas quando estivermos em combate, chamem-me que é disso que eu gosto». Arrancou fortes aplausos aos congressistas, coisa rara! E saiu.
De resto...fraquinho, muito fraquinho.
(Não ouvi Passos Coelho)

Um comentário:

João Baptista Pico disse...

Claro que não quer lugares e é um homem muito inteligente e hábil.
Conta-se que em pleno PREC numa sessão de esclarecimento algures no Alentejo teria iniciado um discurso um pouco contra os interesses dos seareiros e mais para os latifundiários, e logo o militante local lhe fez passar uma folha de papel com o aviso: «Sr. Engº cuidado que esta nossa assistência é quase toda de seareiros!»
E num ápice, aquele raciocínio fulminante logo arremata qualquer coisa do género:
« Meus amigos e companheiros essa é a má reforma agrária, a reforma que o PCP defende contra os seareiros que tabalham e moldam a terra como ninguém mais o sabe e fazem brotar o grão de trigo que sempre foi e continuará a ser o celeiro de Portugal!»
A assistência levantou-se em peso.
é um orador brilhante que sabe como lidar com um auditório.

Depois um dia fez com Almeida Santos o "tratado de tordesilhas" das administrações das empresas públicas...
Gestor a mim, gestor a ti...
E fez o seu império de influências...