Salvador mostrou-o ontem diante do país na Grande Entrevista, e o fado de Marisa tinha um poema, precisamente, de Fernando Pessoa... Duarte Ferreira nas "Asas de uma borboleta" fez crescer uma aldeia a vila na força do ferro e do aço, Manuel Fernandes moldou uma estratégia de cidade cultural e criativa e socialmente assistida, J. Pimenta e muitos outros que o seguiram de perto acossados pelas águas da albufeira fizeram crescer bairros entre Lisboa e Luanda, num mundo que hoje muitos já admitem ser plano... Tudo pelo sonho e a formação que eles mesmos impuseram a si próprios, de serventes de pedreiro e de carpinteiro a mestres carpinteiros e mestres de obras, empreiteiros, construtores, industriais e empresários, sem que o Estado lhes pagasse essa (auto)formação. Aliás, quandoo Estado lhes pagava estudos faziam-se engenheiros das obras dos outros e iam para uma câmara municipal, mas nunca para serem construtores. Esse era o lugar dos sonhadores. A sociedade incapaz de louvar o "self-made man" foi lendo nos jornais a soldo da alta finança o epíteto desdenhoso dos " patos-bravos", um termo rebuscado aos comentários genuínos e ao termo que as gentes do Norte de Abrantes haviam imposto aos vizinhos de Tomar. Até os patos preferiam as margens de Tomar por serem mais soalheiras, para desespero dos caçadores do Norte de Abrantes... "Pato-bravo" não foi a invenção de Leitão de Barros nos "Corvos" do DN de 56 ou 57, mas o saber aproveitar o termo usado entre os próprios na Lisboa dos anos 40 e 50 Um dia a alta finança só teve que transferir para a sua conta o trabalho dos patos-bravos e dar outro nome aos construtores, que eles próprios confiscaram com o peso da sua estratégia monopolista e financeira: -Promotores Imobiliários. Acabaram os construtores para deleite tonto das "massas", que fogem para Espanha, como mão de obra barata... Então veio em catadupa, o sufoco do "sub-prime", das taxas de juro de sobe e desce e os PIN, onde só "joga" quem tiver, mais de 25 milhões de euros... Hoje não se sonha mais. Constata-se! Por exemplo, que o Estado vai ao mesmo tempo cobrar e depois devolver o excedente do IVA de 5% para 20 % das portagens das pontes 25 e Abril e Vasco da Gama para transferir para a conta da Lusoponte. Claro que só o imposto dos combustíveis ou o IVA dos ditos é que não podem reverter para pescadores e caminonistas e outros profissionais automóveis. Motorista a chegar a ministro só conheci um: Jorge Coelho. Mas está agora, onde todos sabemos... Esse é o sonho que resta... A inspiração de muitos e inconfessados propósitos, que no intervalo do marketing político dos planos estratégicos e do ordenamento, muitos não desdenhariam obter para si. Ao cidadão, já não lhe é permitido sonhar, porque há um plano administrativo castrador dos sonhos. E um burocrata cínico sempre mais papista do que o papa, pronto a fazer que a si mesmo achoupor bem emporegue no seu propósito: criar dificuldades para cobrar na venda das facilidades... " O Homem é do tamanho do seu sonho"! Pena que ultimamente, só os cínicos e os mafiosos possam sonhar...
Advertência: qualquer semelhança com factos ou nomes retirados da realidade corrente (ou parada), são mera coincidência...
3 comentários:
Salvador mostrou-o ontem diante do país na Grande Entrevista, e o fado de Marisa tinha um poema, precisamente, de Fernando Pessoa...
Duarte Ferreira nas "Asas de uma borboleta" fez crescer uma aldeia a vila na força do ferro e do aço, Manuel Fernandes moldou uma estratégia de cidade cultural e criativa e socialmente assistida, J. Pimenta e muitos outros que o seguiram de perto acossados pelas águas da albufeira fizeram crescer bairros entre Lisboa e Luanda, num mundo que hoje muitos já admitem ser plano...
Tudo pelo sonho e a formação que eles mesmos impuseram a si próprios, de serventes de pedreiro e de carpinteiro a mestres carpinteiros e mestres de obras, empreiteiros, construtores, industriais e empresários, sem que o Estado lhes pagasse essa (auto)formação.
Aliás, quandoo Estado lhes pagava estudos faziam-se engenheiros das obras dos outros e iam para uma câmara municipal, mas nunca para serem construtores. Esse era o lugar dos sonhadores.
A sociedade incapaz de louvar o "self-made man" foi lendo nos jornais a soldo da alta finança
o epíteto desdenhoso dos " patos-bravos", um termo rebuscado aos comentários genuínos e ao termo que as gentes do Norte de Abrantes haviam imposto aos vizinhos de Tomar.
Até os patos preferiam as margens de Tomar por serem mais soalheiras, para desespero dos caçadores do Norte de Abrantes...
"Pato-bravo" não foi a invenção de Leitão de Barros nos "Corvos" do DN de 56 ou 57, mas o saber aproveitar o termo usado entre os próprios na Lisboa dos anos 40 e 50
Um dia a alta finança só teve que transferir para a sua conta o trabalho dos patos-bravos e dar outro nome aos construtores, que eles próprios confiscaram com o peso da sua estratégia monopolista e financeira:
-Promotores Imobiliários.
Acabaram os construtores para deleite tonto das "massas", que fogem para Espanha, como mão de obra barata...
Então veio em catadupa, o sufoco do "sub-prime", das taxas de juro de sobe e desce e os PIN, onde só "joga" quem tiver, mais de 25 milhões de euros...
Hoje não se sonha mais.
Constata-se!
Por exemplo, que o Estado vai ao mesmo tempo cobrar e depois devolver o excedente do IVA de 5% para 20 % das portagens das pontes 25 e Abril e Vasco da Gama para transferir para a conta da Lusoponte.
Claro que só o imposto dos combustíveis ou o IVA dos ditos é que não podem reverter para pescadores e caminonistas e outros profissionais automóveis.
Motorista a chegar a ministro só conheci um: Jorge Coelho.
Mas está agora, onde todos sabemos...
Esse é o sonho que resta... A inspiração de muitos e inconfessados propósitos, que no intervalo do marketing político dos planos estratégicos e do ordenamento, muitos não desdenhariam obter para si.
Ao cidadão, já não lhe é permitido sonhar, porque há um plano administrativo castrador dos sonhos. E um burocrata cínico sempre mais papista do que o papa, pronto a fazer que a si mesmo achoupor bem emporegue no seu propósito: criar dificuldades para cobrar na venda das facilidades...
" O Homem é do tamanho do seu sonho"!
Pena que ultimamente, só os cínicos e os mafiosos possam sonhar...
Advertência: qualquer semelhança com factos ou nomes retirados da realidade corrente (ou parada), são mera coincidência...
Parabéns Irlanda. haja um povo na Europa que não deixa que lhe "comprem" o voto!
Que vulnerável me saíste, "meu tigre de papel", oh Sócrates!
Não há memória de um 1º ministro apupado por todos.
Vasco Gonçalves sempre tinha Almada ou o Sabugo...
Só nos faltava mesmo era aquele pesadelo Monstro do Museu Ibérico, vidé meu blogue:
picozezerabt.blogspot.com
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