sábado, 22 de março de 2008
A aluna o telemóvel e a professora
Ups! Ainda não me tinha apercebido. Li hoje na imprensa que a escola dos acontecimentos achocolatados do fim-de-semana é a que alberga o famoso professor Charruas. Hum!!!! Cheira-me a esturro!
E, pois tá claro, como não podia deixar de ser o problema da má educação da aluna é da Ministra da Educação!!! Mas que raio, a miúda é filha da Maria de Lurdes Rodrigues????
Porque é que certos políticos não foram passar o fim-de-semana à Serra da Estrela?
Já não há paciência!
Esta ideia generalizada de que o Estado se deve substituir ao pais em matéria de educação é ridicula. Qualquer dia, limitam-se ao mero papel de procriadores, não?
Nota: para encerrar o assunto, fica uma reflexão interessante que li no Blog Instante Fatal. "O filme posto no You Tube sobre a agressão à professora da Carolina Micaelis do Porto é por si a prova de que o jornalismo do cidadão está a ter mais impacto na opinião pública do que muitas reportagens de TV encenadas e feitas de tripé.
O jornalismo deixou de poder ignorar este fenómeno e era bom que se entendesse que este facto novo não é contornável pondo os leitores a substituírem os jornalistas quando estão em campo lado a lado. O jornalismo do cidadão é necessário onde não há jornalistas e abre o apetite, desbrava caminho, para de seguida virem os jornalistas e seguirem com regras jornalísticas os factos apanhados."
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3 comentários:
O jornalismo do cidadão existe onde não há informação.
Haver jornalistas não é sinónimo de haver informação.
Pelo menos informação que fale do país desses cidadãos...
E afinal quem é que queria avaliação para os pais?!
E o ministério da Educação não podia educar os alunos, já que nos consome os impostos e em grande?!
Boa pergunta: a míuda do telemóvel é filha da ministra da Educação?
Outra pergunta, que não sei se é boa pergunta: a ministra não está a ser mandatada(e paga),por nós, para nos dar uma política de educação?!
Porque não se defende e faz, então, uma política de conteúdos curriculares onde pais e alunos pudessem participar ( incluindo, com formalidades do dia a dia e princípios das leis, nomeadamente requisitos e obrigações fiscais, prenchimento do IRS), e outros temas de actualidade prática, de ordem ambiental, energético, património histórico, turismo, onde os pais pudessem participar ao lado dos filhos e onde essa colaboração mútua pudesse ser valorizada nas notas dos alunos e a mobilização de pais e alunos em aulas ou palestres periódicas nas escolas também revertessem como nota de aproveitamento na ficha dos alunos, como na ficha dos professores?!
Aqui está um caminho com outras variantes ou não, capaz de desembocar numa escola mais participada por alunos, professores e pais. O país crescia como um todo. Nessa altura acredite, as salas de jantar dos pais talvez tomassem outro encanto. E seguramente, as escolas deixavam de ser locais de tumultos, de terror e de medos, para serem uma fonte de esperança e de confiança mútua num caminho mais frutuoso e mais coeso para as respostas à vivência local.
Pelo menos, sabia-se que havia sempre um local onde senão todos, ao menos muitos se podiam encontrar e contagiar de esperança e de solidariedade.
Osnossos filhos cresceriam com outra alma e com outros olhos para abarcarem a vida e o mundo.
Mário Crespo na sua crónica no JN "diabolizou" a aluna, o rapaz das filmagens, como se na SIC não filmassens com câmeras ocultas...
Até "recuperou" o Prof. Charrua e atacou a DREN, quando ambos foram péssimos...No mínimo!
Pode uma professora " prolongar" uma cena com as mãos agarradas ao mesmo telemóvel que a aluna?!
Isso é prova de maturidade e de cabeça fria da professora?!
Desculpem lá, mas devem estar todos loucos!
Ao menos coincidam numa coisa: aquela escola não tem estado a saber cumprir, a ministra está muito longe de o perceber e o conselho de ministro, mais o PR e o Parlamento, os Sindicatos e os Media, mais não têm feito do que "imitarem" aquela turma ululante do 9º C...
Os menos culpados: a miúda de 15 anos e o puto do telemóvel!...
Esta é mesmo para terminar. para não abusar da bondade da autora do blogue...
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