Ainda na sequência dos post s/ as 7 maravilhas de Portugal, fica este registo da Agência Lusa, com os comentários dos Presidentes de Câmara de Tomar e de V. N. Barquinha:
Fica mal a António Paiva dizer que já esperava que o Convento de Cristo não fosse eleito.
Pombeiro revelou-se positivista. Fez bem. A promoção de um local vai muito mais além do que uma votação.
António Paiva, presidente da Câmara Municipal de Tomar, disse à agência Lusa que "já esperava" não ver o Convento de Cristo entre os sete eleitos no concurso.
"Os monumentos mais votados são os mais visitados, os mais conhecidos", disse, concluindo que, no caso do Convento de Cristo, "há muito trabalho a fazer por parte do IGESPAR [Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico] e do Ministério da Cultura" e, em menor parte, pela autarquia, para tornar este monumento mais conhecido.
Para António Paiva, o Convento de Cristo não pode ser conhecido apenas por um dos seus elementos - a janela manuelina do Capítulo -, mas sim por contar a História de Portugal.
"A História de Portugal conta-se no Convento de Cristo", disse, lembrando que "esta maravilha de Portugal" está associada à fundação do país e da Ordem dos Templários, por aqui tendo passado muitas das figuras marcantes do país, como o Infante D. Henrique, D. Manuel ou os Filipes.
António Paiva realçou o facto de a maioria dos monumentos eleitos se encontrar em zonas muito populosas - Alcobaça e Batalha recebem cerca de 400.000 visitantes/ano, quando o Convento de Cristo é visitado por 150.000 pessoas anualmente - e de fácil acessibilidade.
O presidente da Câmara de Vila Nova da Baquinha, Miguel Pombeiro diz por seu lado que foi muito positivo o concurso para escolha das sete maravilhas de Portugal ter colocado o património "no centro da discussão", tendo promovido e dado notoriedade a um conjunto de monumentos nacionais, entre os quais o Castelo de Almourol.
Atribuindo o resultado da votação à dimensão dos aglomerados e à capacidade económica para apelar ao voto, nomeadamente através da realização de espectáculos, Miguel Pombeiro considera que o concurso teve um retorno "indesmentível".
"Não é nenhum drama. Temos a oitava maravilha e o seu futuro é bastante promissor", disse, referindo o projecto de musealização do Castelo de Almourol que está a ser preparado juntamente com o Exército e que vai ser alvo de uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN)".
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