A minha tardia incursão no ensino superior não está a correr nada bem. É preciso assumi-lo, antes dos comentários que se seguem. E, como não estÁ a correr tão bem, sinto-me até mais livre para escrever algumas constatações.
Estava avisada para o facto mas, (ver para crer) não passei mesmo o “cabo das tormentas” da Sociologia. Fiquei tão arrasada com a mísera nota da 1ª frequência, que de imediato sepultei o assunto. Dou-me por chumbada à cadeira de que se fala no seio da vida académica da ESTA. Mas não é do meu caso pessoal que vou falar. Esse não interessa. Está assumido. Passemos à frente. Falo do colectivo e do geral.
Afinal, como é que se explica o índice de insucesso da cadeira de Sociologia, no Curso de Comunicação Social da ESTA? Este bem poderia ser um bom repto para um estudo sociológico. Seria muito curioso analisar a dificuldade de uma maioria significativa de alunos que chega ao 3º ano do curso, com o apêndice da Sociologia. Não estou a inventar um dado novo. Uma avaliação externa, realizada em 2005 ao curso de C.S. da ESTA, por uma equipa liderada pelo Sociólogo Paquete de Oliveira, refere precisamente que: “Os casos de insucesso na cadeira de sociologia não têm uma razão muito clara…”. E de facto, não têm! A minha experiência pessoal, diz-me que o docente é, francamente, muito bom, no que ao leccionar das aulas diz respeito. Tem as suas características muito peculiares, é certo! Mas essas também não são para aqui chamadas. Entrega as notas fora dos prazos, é certo! Mas, que isso não sirva de bode expiatório. Facilita o aluno com fichas de trabalho, a partir das quais selecciona as questões para os exames (creio até que não seja prática corrente no ensino superior). O que é facto é que, sabido hoje o resultado do 1º Exame, dos cerca de meia centena de alunos admitidos e presentes, apenas um se safou com 11. O resto, é o costume. Abaixo de cão. Seremos todos burros? Não me parece, tendo em conta os resultados do aproveitamento nas restantes 7 cadeiras. Será o professor exigente? Certamente! Está a fazer o papel dele. É para isso que pagamos propinas. Queremos ser bem formados. Mas em 50, só um é que se safa?
Um caso que fica para reflexão. A juntar a outros como por exemplo, voltando à avaliação externa, o plano curricular deste curso que é demasiadamente centrado em cultura geral e não propriamente em comunicação (o que é que Bolonha aí trará!?); a eterna desculpa dos cortes orçamentais que origina a “agonia” da falta de docentes ou a sobrecarga dos mesmos (será?), etc, etc.
E já agora: Uma Escola de Comunicação Social merecia uma melhor presença na Internet. É que nem as últimas edições do bem conseguido Jornal da Esta (parabéns Drª Hália) merece publicação. Uma Escola de Comunicação Social, sublinho! Coloquem os olhos na vizinha Escola Dr. Manuel Fernandes
http://www.esec-manuelfernandes.rcts.pt/
Espreitem e aprendam!
Nota de rodapé: Para o ano lá estarei, completamente empenhada em fazer Sociologia. Até estou a pensar seriamente em defender uma tese sobre o assunto … da Sociologia na ESTA, claro!
Estava avisada para o facto mas, (ver para crer) não passei mesmo o “cabo das tormentas” da Sociologia. Fiquei tão arrasada com a mísera nota da 1ª frequência, que de imediato sepultei o assunto. Dou-me por chumbada à cadeira de que se fala no seio da vida académica da ESTA. Mas não é do meu caso pessoal que vou falar. Esse não interessa. Está assumido. Passemos à frente. Falo do colectivo e do geral.
Afinal, como é que se explica o índice de insucesso da cadeira de Sociologia, no Curso de Comunicação Social da ESTA? Este bem poderia ser um bom repto para um estudo sociológico. Seria muito curioso analisar a dificuldade de uma maioria significativa de alunos que chega ao 3º ano do curso, com o apêndice da Sociologia. Não estou a inventar um dado novo. Uma avaliação externa, realizada em 2005 ao curso de C.S. da ESTA, por uma equipa liderada pelo Sociólogo Paquete de Oliveira, refere precisamente que: “Os casos de insucesso na cadeira de sociologia não têm uma razão muito clara…”. E de facto, não têm! A minha experiência pessoal, diz-me que o docente é, francamente, muito bom, no que ao leccionar das aulas diz respeito. Tem as suas características muito peculiares, é certo! Mas essas também não são para aqui chamadas. Entrega as notas fora dos prazos, é certo! Mas, que isso não sirva de bode expiatório. Facilita o aluno com fichas de trabalho, a partir das quais selecciona as questões para os exames (creio até que não seja prática corrente no ensino superior). O que é facto é que, sabido hoje o resultado do 1º Exame, dos cerca de meia centena de alunos admitidos e presentes, apenas um se safou com 11. O resto, é o costume. Abaixo de cão. Seremos todos burros? Não me parece, tendo em conta os resultados do aproveitamento nas restantes 7 cadeiras. Será o professor exigente? Certamente! Está a fazer o papel dele. É para isso que pagamos propinas. Queremos ser bem formados. Mas em 50, só um é que se safa?
Um caso que fica para reflexão. A juntar a outros como por exemplo, voltando à avaliação externa, o plano curricular deste curso que é demasiadamente centrado em cultura geral e não propriamente em comunicação (o que é que Bolonha aí trará!?); a eterna desculpa dos cortes orçamentais que origina a “agonia” da falta de docentes ou a sobrecarga dos mesmos (será?), etc, etc.
E já agora: Uma Escola de Comunicação Social merecia uma melhor presença na Internet. É que nem as últimas edições do bem conseguido Jornal da Esta (parabéns Drª Hália) merece publicação. Uma Escola de Comunicação Social, sublinho! Coloquem os olhos na vizinha Escola Dr. Manuel Fernandes
http://www.esec-manuelfernandes.rcts.pt/
Espreitem e aprendam!
Nota de rodapé: Para o ano lá estarei, completamente empenhada em fazer Sociologia. Até estou a pensar seriamente em defender uma tese sobre o assunto … da Sociologia na ESTA, claro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário