REPITO o que em tempos escrevi aqui: é uma VERGONHA o que se está a passar com o serviço do 112. Continuam a morrer cidadãos por falta de assistência imediata em casos de emergência. É inadmissivel que a chamada seja canalizada para qualquer serviço administrativo em Lisboa, onde quem está sentado junto ao ar condicionado não conhece as realidades locais, em detrimento dos bombeiros locais.
O técnico que atende a chamada bombardeia o interlocutor com perguntas, o qual, grande parte das vezes, não está em condições de responder.
Imagino-me, por exemplo, a localizar alguém, que não conheço, com uma indisposição. Ligo o 112. Vão perguntar-me que idade tem o doente. Sei lá! Se não o conheço. Vão questionar-me se tem antecendentes. Sei lá! Não o conheço. Vão perguntar-me quais são os sintomas. Sei lá! Não sou médica, enfermeira ou socorrista. Só estou a ajudar.
A peça do meu amigo Mário Rui Fonseca, no DN de hoje, sobre o caso da Lamarosa, onde pai e filho faleceram quase ao mesmo tempo, é ilucidativa da negligência que grassa nesta matéria.
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