terça-feira, 28 de outubro de 2008

Jornalista: quem te fez rei?









Eis um bom exemplo de uma não notícia. É uma pérola publicada há uns dia no “24 horas”. Nas fotos está António Costa (PC Lx), descontraído e acompanhado por uma mulher, que a autora do texto, afirma ser a sua. Se a autora do texto – não a intitulo Jornalista propositadamente -, se tivesse dado ao trabalho de fazer uma simples busca no Google imagens com o nome da mulher de António Costa, teria constatado que, ao contrário do que lhe disseram, Fernanda Tadeu não é Rosália Vargas, Vereadora da CM Lx, ela sim a senhora que acompanha Costa nas ruas de Lisboa.
Provavelmente, a piquena não tem culpa no cartório. O cartório é que devia ter vergonha. Mas a vergonha é coisa de jornalismo dos tempos em que uns malucos de bolsos vazios e trabalho de mouro, primavam por cumprir os princípios de qualquer notícia, mesmo que seja um fait-divers: cruzar a informação para a confirmar.

sábado, 25 de outubro de 2008

Obama tem três vezes mais apoio dos jornais do que McCain







"Los Angeles Times", "Washington Post" e "Chicago Tribune", são apenas alguns dos jornais norte-americanos que nas últimas semanas anunciaram o seu apoio a Obama. O democrata lidera as sondagens, mas é também o preferido da imprensa dos Estados Unidos, país onde, contrariamente a Portugal, os jornais revelam quem é o candidato que apoiam.

È uma cultura jornalistica interessante, que favorece a transparência dos media.
Um exemplo a seguir por cá, no país onde todos se auto proclamam isentos, mas na verdade é como sabemos. Não tem mal que a imprensa apoie a,b ou c, desde que assuma uma declaração de interesses, não tem mal.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Jornais que ando a detestar...(entre outros)






Esta linha gráfica é horrivel!
Este Jornal ainda vende?

Blogs que aprecio








PRECA, do António Almeida, Definitivamente. Uma lufadinha de àr fresco.
Vale a pena acompanhar os posts sobre as diversificadas temáticas. Por exemplo: Como os chineses convencem as crianças a comer...
Parabéns, António!

domingo, 19 de outubro de 2008

Regulação a que temos direito









A Erc terá telefonistas suficentes?
Leio no "Gosto e Contragosto" que: "Se telefonar para o Sindicato de Jornalistas (SJ) para obter esclarecimentos relativamente ao dever de um órgão de comunicação social em publicar um direito de resposta, poupe nessa chamada e ligue directamente para a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). É o que lhe vão responder, do SJ, justificando que “eles sabem esclarecer melhor”. É o que se conta." Acredito! Eu cá também sou assim: quando me parece que outros estão mais habilitados para um esclarecimento, passo a chamada.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O equívoco do pluralismo, por Manuel Maria Carrilho









Tenho estado algo afastada da blogosfera e de outros palcos mediáticos que verdadeiramente me interessam, mas quer-me parecer que Manuel Maria Carrilho foi o que, arrojadamente, mais longe foi na descrição escrita sobre o que está a passar com a entidade reguladora.
Com as bolsas em queda, quase têm passado despercebidos os episódios rocambolescos a propósito de uma conversa privada entre o primeiro-ministro e o director do Público, no qual a ERC deu imagem de uma entidade desregulada. Numa audição tão importante, o gravador não funcionou, as actas foram truncadas, as versões enviada aos jornais foram corrigidas pelos ouvidos. Enfim, uma confusão, na qual José Manuel Fernandes também não ficou bem na fotografia e deixou que coisa fosse andando.

"A Entidade Reguladora da Comunicação Social (vulgo ERC) apresenta um balanço dos seus primeiros anos de trabalho que é confrangedor: começou sem objectivos claros, depois enrolou-se em querelas sem critério, e hoje vegeta sem autoridade. Não admira, pois, que tenha acabado de contratar uma agência de comunicação para lhe tratar da imagem!... Tudo isto só contribui, infelizmente, para o aumento da impunidade e da desregulação. E para que se multipliquem casos deploráveis, do cada vez mais evidente “agenciamento” de notícias nos “media” até aos mais descarados atentados à isenção e ao pluralismo da informação."

domingo, 5 de outubro de 2008

Governo sombra já governa












Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia e João Miguel Tavares – num programa moderado por Carlos Vaz Marques – são o Governo Sombra.
Um governo que não decide. Uma equipa ministerial sem consenso. Um conselho de ministros que convive bem com as fugas de informação.
Semanalmente, vão passar a actualidade em revista, examinar à lupa os dossiês, interpelar os protagonistas sem rodeios.

Já que na realidade, não demos, não temos, aí está, o governo sombra na ficção.
À sexta-feira, na TSF.