segunda-feira, 27 de agosto de 2007

a notícia

Há não muito tempo, a notícia vivia 24 horas. Hoje, não dura mais de 24 segundos.
Acabei de ler isto no blog de Luís Paíxão Martins, em http://bloglpm.lpmcom.pt/
Nada mais verdade. Ao 25º segundo, o que era verdade pode deixar de o ser.
Tanta falta que me faz "trabalhar" a actualidade. Tão farta que estou da revisão do "ofício".
Amén!

domingo, 26 de agosto de 2007

sábado, 25 de agosto de 2007

Eduardo Prado Coelho




Acabo de saber da morte, inesperada, de Eduardo Prado Coelho. Sinto uma certa tristeza. Vai fazer-me falta. Era dos poucos cronistas nacionais que ainda leio com agrado. Espero que o "Público" publique, um destes dias, uma resenha das suas acutilantes crónicas. Era um homem manifestamente livre. Tinha um raro sentido de observação. Era uma das minhas referências no estilo crónica.
A única vez que me recordo de o ter ouvido pessoalmente foi há alguns anos nu encontro de comunicação da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, creio que pelas mãos da prof. Halia Santos Costa. "Prendeu" a plateia repleta de futuros comunicadores.
Obrigada e até sempre!

Nota: afinal no "Público" on line estão a crónicas do Eduardo.

"Crítico literário e polemista, era presença assídua no espaço público onde se envolvia de forma activa nos debates culturais e políticos. Intelectual público, envolveu-se várias vezes em campanhas políticas.

Nasceu em Lisboa, a 29 de Março de 1944, e seguiu os caminhos do pai, o catedrático Jacinto do Prado Coelho, tendo-se licenciado em Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em 1983 doutorar-se-ia na mesma escola, onde já era assistente, com uma tese sobre A Noção de Paradigma nos Estudos Literários.

A sua carreira académica prosseguiu, em 1984, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde chegou a professor associado no Departamento de Ciências da Comunicação. Pelo meio fixou uma passagem pelo Departamento de Estudos Ibéricos da Sorbonne, para onde foi ensinar em 1988.

Autor prolífico, deixa uma vasta bibliografia universitária e ensaística, onde se destacam um longo estudo de teoria literária, Os Universos da Crítica: Paradigmas nos Estudos Literários, 1983, vários livros de ensaios, O Reino Flutuante, 1972, A palavra sobre a palavra, 1972, A letra litoral, 1978, Vinte Anos de Cinema Português (1962-1982), 1983, A mecânica dos fluidos, 1984, A noite do mundo, 1988, dois volumes de um diário, Tudo o que não escrevi, 1992, obra que lhe granjeou o Grande Prémio de Literatura Autobiográfica da Associação Portuguesa de Escritores, O cálculo das Sombras, 1997, Situações de Infinito, 2004. Tem ainda um volume de Obra Poética.
Desempenhou vários cargos públicos, tendo sido director-geral de Acção Cultural no Ministério da Cultura em 1975/76, um departamento criado após a Revolução de 25 de Abril de 1974. Mais tarde, entre 1989 e 1998, foi conselheiro-cultural na Embaixada de Portugal em Paris e, em 1997, director do Instituto Camões na mesma cidade. Foi Comissário para a Literatura e o Teatro da Europália Portuguesa, em 1990, e colaborou na área de colóquios na Lisboa Capital Europeia da Cultura 94. Foi ainda o comissário da participação portuguesa no Salon du Livre /2000, ano em que Portugal foi o país-tema da grande feira literária de Paris.

Entre as suas obras mais recentes, refiram-se os seus Diálogos sobre a fé, uma troca de cartas com o Cardeal Patriarca D. José Policarpo, Dia Por Ama (textos sobre o amor, escritos em parceria com Ana Calhau, apresentando as perspectivas feminina e masculina sobre o tema e complementado com fotografias também de Ana Calhau), Razão do Azul, 2004, sendo Nacional e Transmissível, 2006 o seu último livro editado, onde escreveu sobre objectos, comportamentos, locais emblemáticos ou características que formam o que poderíamos chamar a idiossincrasia portuguesa".

terça-feira, 21 de agosto de 2007

112 - Vergonha nacional

Escrevi aqui, em Maio deste ano, que o INEM, cujos serviços de atendimento estão nas paredes e no ar condicionado de Lisboa, prestavam um mau serviço (não quero generalizar) e que, em algumas situações se corria risco de vida.
Infelizmente, não me enganei, apesar de ter registado a ausência de comentários aos post.

Aqui está a ilustração do que escrevi há três meses:

"A morte de duas pessoas em Torres Novas em Maio após paragens cardio-respiratórias deveu-se a um «acumular de erros» de avaliação da emergência médica INEM e dos bombeiros locais, conclui um relatório da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde.

No resumo do relatório a que a Agência Lusa teve acesso, o IGAS aponta um «acumular de erros» na assistência de emergência realizada em Maio último, indicando que os serviços de atendimento do INEM fizeram uma deficiente avaliação da gravidade do caso, confundiram a localização das vítimas e aconselharam um meio inadequado.

Por outro lado, também os Bombeiros Voluntários de Torres Novas não estão isentos de responsabilidade no sucedido.

De acordo com o documento, apesar do «esforço louvável», os bombeiros não contactaram imediatamente - como deveriam - o Centro de Orientação de Doentes Urgentes de Lisboa e Vale do Tejo (CODU LVT) a dar a informação de que as duas vítimas estavam em paragem cardio-respiratória.

Segundo a IGAS (antiga Inspecção-Geral da Saúde), no primeiro contacto a operadora do INEM «não conseguiu gerir a comunicação» com a pessoa que faz o telefonema e por isso «não foi accionado o meio de socorro adequado, tendo sido recomendado o recurso à ambulância dos bombeiros voluntários» de Torres Novas.

«A operadora do INEM cometeu também um erro de localização (atribuindo a ocorrência a Lamarosa, Coruche, e não a Lamarosa, Torres Novas), o que veio a condicionar toda a actuação posterior dos restantes operadores», prossegue o texto.

Quando a tripulação chegou ao local e se deparou com duas vítimas foi pedida à corporação de bombeiros que fizesse sair a ambulância INEM do quartel, sem ter sido levantada - como deveria - a hipótese de ligar para o Centro de Orientação de Doentes Urgentes de Lisboa e Vale do Tejo (CODU LVT).

O relatório da IGAS indica que a alteração de três condicionantes neste caso poderia ter accionado o envio de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER): se o contacto com o CODU LVT tivesse acontecido, se tivesse sido referido que as duas vítimas estavam em paragem cardio-respiratório e se o centro de orientação «valorizasse então a situação em conformidade».

Só quando a tripulação dos bombeiros da segunda ambulância forneceu os dados ao CODU LVT é que se começou a «percepcionar a gravidade da situação e o local em causa», aponta a IGAS.

Face à situação das vítimas, o tempo decorrido e a distância para o hospital, o médico regulador do CODU indicou aos bombeiros para transportarem as vítimas até ao Centro Hospitalar do Médio Tejo (Tomar), «o que está de acordo com a melhor resposta: levar as vítimas o mais rapidamente possível para o hospital».

«Na situação em causa não houve recusa de meios, mas deficiente percepção da situação e aconselhamento de meio de socorro inadequado à situação, por parte do INEM e um esforço louvável por parte dos BVTN que, no entanto, poderia ter sido mais eficaz se, no momento em que a tripulação da primeira ambulância chegou ao local e se deparou com duas vítimas, tivesse contactado o CODU, descrevendo circunstanciadamente a situação», resume o IGAS.

Do processo interno do INEM resultou a suspensão por cinco dias da operadora que iniciou o processo de socorro e depois de conhecer as recomendações da IGAS foram abertos dois processos de averiguação, ainda a decorrer".

Comentário: Não me parece justo dividir as responsabilidades deste triste caso com os Bombeiros Voluntários de Torres Novas. Fizeram o que puderam, mediante as circunstâncias.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Fogo




Sabia-se que os ventos iam ser fortes no dia de hoje. Por isso, não se estranha que, a esta hora, ainda ardam os concelhos de Abrantes, Sardoal e Mação. Tal como em 2005. No mesmo dia. Quase na mesma hora. Quase os mesmos locais.

Pequenas notas:
1)O novo portal da Protecção Civil é útil no registo dos pontos de situação sobre os incêndios. Apresenta mapas, dados sobre as equipas de combate, sendo que é actualizado às vezes ao minuto. Mas, enferma de excessos. Em complemento, apresenta uma coluna com referências à presença no local do sr. Governador Civi, do Sr. Presidente da Câmara, do srº Chefe de Gabinete....
Não havia nechechidade!!!! Nós sabemos que eles estão lá. Mal seria se não estivessem.
2) Os jornalistas nacionais continuam necessitados de umas aulas de geografia. Esta noite a localidade de Lercas (arduamente flagelada pelas chamas) passou a pertencer ao Concelho do Sardoal.
Ok. são pequenos fait-divers que não importam para os factos. O meu mau feitio é que obrigou a escrever isto.
Melhoras horas para as nossas populações e um abraço aos nossos soldados da paz. Bravos!

domingo, 19 de agosto de 2007

Na praia do Aquapolis...esta tarde



"No Verão os dias ficam maiores
No Verão as roupas ficam menores
No Verão o calor bate recordes
E os corpos libertam seus suores
Eu gosto é do Verão
De passearmos de prancha na mão
Saltarmos e rirmos na praia
De nadar e apanhar um escaldão
E ao fim do dia, bem abraçados
Patrocinado por uma bebida qualquer"

sábado, 18 de agosto de 2007

Encosta-te a mim...Palma




Está em forma o Palma! Musicalmente, está!
Sempre gostei do o ouvir.Já lá vão muitos anos... as músicas, as letras...
Vê-lo, nem por isso. A última vez que o vi ao vivo foi em Abrantes e não gostei.
Mas não me importo se não gosto de o ver. Basta-me ouvi-lo. É na música que lhe reside o talento.
Este "Encosta-te a mim" é fantástico! Não me canso de o ouvir.
Boa malha, oh Jorge!
http://www.youtube.com/watch?v=Tu9HPz__3ys

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

uma questão de segurança

Isto passou-se aqui ao lado de casa.
Estou preocupada!
Não sei que dizer!
Percebo que as forças de segurança não possam actuar em certas situações, como é o caso das ameaças. Elas são o que são. E o casal em causa não é propriamente chegado ou da familia de Carolina Salgado (ironia).
No entanto, há o caso dos familiares directos que foram barbaramente agredidos. Há provas reais. Desconheço a legislação. O senso comum leva-me a pensar que a justiça deve ter uma saída para este problema de segurança.
Estarei errada?
Segue a noticia:
A GNR de Abrantes anunciou esta quinta-feira um reforço na vigilância à localidade de Abrançalha de Cima, duas semanas depois de uma rixa que colocou em fuga uma família da localidade com medo de retaliações.
A GNR de Abrantes anunciou esta quinta-feira um reforço na vigilância à localidade de Abrançalha de Cima, duas semanas depois de uma rixa que colocou em fuga uma família da localidade com medo de retaliações.

O cabo-chefe Lourenço, da GNR de Abrantes, disse que no seguimento desta rixa, "um grupo de indivíduos tem dado sinais de querer fazer justiça pelas suas mãos, tendo agredido um casal de idosos da localidade".

Tudo começou no início deste mês, quando um grupo de indivíduos de uma comunidade local se envolveu em desordem com duas pessoas, pai e filho, com agressões e navalhadas.

O indivíduo ferido na rixa, de 20 anos, foi atingido na zona lombar tendo sido transportado para a unidade hospitalar de Abrantes, onde recebeu tratamento e ficou sob observação não necessitando, no entanto, de internamento.

Segundo disse fonte da PSP, "o agressor ficou algumas horas na esquadra para tudo acalmar, tendo sido identificado e a navalha de borboleta apreendida".

Desde então, e segundo disse à Lusa uma habitante da localidade de Abrançalha que não se quis identificar, "quase todos os dias aparecem por aqui a ver se os encontram. Mas eles estavam com medo e foram-se embora".

O casal e os seus dois filhos, de 10 e 12 anos, estão em local desconhecido e só contactam as autoridades e a família por telemóvel.

"Se ninguém me garantia protecção e segurança, o que é que eu podia fazer senão fugir daí?", disse hoje à Lusa o chefe de família, ao telefone.

Na quarta-feira, 8 de Agosto, um grupo de seis indivíduos entrou na localidade e perguntou pelos parentes da família em fuga, um casal de reformados.

José e Luísa, nomes fictícios, de 60 e 58 anos, disseram à Lusa que ficaram sem reacção.

"Estávamos a acabar de amanhar a horta quando entra um carro dentro da propriedade e saem de lá seis homens com paus e bastões. Nem disseram nada, começaram logo a agredir-nos".

José foi suturado com seis pontos na cabeça e tem as costas e os braços com nódoas negras das bastonadas. Luísa não teve melhor sorte. Um olho negro, os braços feridos, um osso da cara partido em três sítios.

Transportada para o hospital de Abrantes, foi evacuada para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e, posteriormente, para S. Francisco de Xavier.

Segundo disse o cabo-chefe Lourenço, "a GNR já falou com o patriarca do grupo e fez-lhe ver que, se têm razão de queixa, devem esperar que a Justiça siga os seus trâmites legais e que não devem ser eles a procurar fazer justiça pelas suas mãos".

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Torga e os ausentes

Miguel Carvalho assina esta semana na Revista "Visão" a crónica que transcrevo:


O Governo faltou às cerimónias evocativas do centenário do nascimento de Miguel Torga. Em Coimbra, inaugurou-se escultura de monta, fizeram-se as honras ao poeta maior. Entidades locais, familiares, amigos e umas centenas de populares disseram presente. O Primeiro-Ministro José Sócrates e os que com ele governam fizeram de conta.

O tema deu pretexto para indignações. Acesas.

Não sendo provável que o problema seja de memória, é mais sensato pensar tratar-se de falta de leituras, notou António Arnaut, velho republicano e socialista. É uma explicação razoável: os governantes andam sempre mais necessitados de manuais de auto-ajuda do que de reflexões sobre a portugalidade.

Mas não há razão para tanto alarde.

Vendo bem, o que faria qualquer membro do Governo na evocação da memória de um homem que sempre recusou a servidão e o foguetório, ao mesmo tempo que denunciou, com quantas forças tinha, «o cínico desprezo» e «o mais demagógico impudor» a que o povo português foi sucessivamente votado?

Socialista ético, mais do que ideológico, Torga emprestou ao PS as suas palavras, a sua rectidão, a coluna vertebral, a honradez, quando a democracia não era ainda um processo consolidado. Homem de compromissos, de palavra dada, nunca passou cheques em branco à insustentável leveza das circunstâncias. Acreditou que o socialismo prometido seria, mesmo neste País dado a improvisos, algo de concreto. Caminho «dignamente descoberto e trilhado». Em boa verdade, porém, Torga raramente se iludia com as artes dos homens guindados ao poder. Para os conhecer, bastava-lhe ter calcorreado o País acomodado, dado a outras liturgias que não a fiscalização e a denúncia cívica, firme, dos desmandos e das traições dos eleitos.



O poeta sempre soube que, tanto no particular como no geral, «raramente o alcançado corresponde ao desejado». Neste País, sabe-se como os homens políticos se esmeram para levar a máxima à exaustão.



Torga acreditou num socialismo que honrasse a palavra. Não é já desse carácter o partido que governa Portugal. Como ele próprio escreveu, «ninguém pode dignificar uma coisa em que não acredita». Assim sendo, o melhor é mesmo não aparecer. Demonstra, pelo menos, um pingo de vergonha.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

domingo, 12 de agosto de 2007

A Torga o que é de Torga




No centenário do nascimento de Miguel Torga, recomendo uma passagem pela página http://5estrailes.blogs.sapo.pt/
Trata-se de um Blog da Escola Básica de Celeiros (Braga), que apresenta um trabalho muito interessante sobre Torga, realizado por crianças.
Mais importante do que a presença ou ausência de governantes nas cerimónias alusivas à data, é a efectiva memória dos mais jovens perante tal personalidade e a sensibilidade dos professores para estas matérias.

“De alguma coisa me hão-de valer as cicatrizes de defensor incansável do amor, da verdade e da liberdade, a tríade bendita que justifica a passagem de qualquer homem por este mundo” (Diário, Coimbra, 9 de Dezembro de 1993)

sábado, 11 de agosto de 2007

Grande gaff da PJ




O que é que se passou na cabeça de Olegário de Sousa?
Quem é que faz assessoria de imprensa a este homem?
Como é que se atreve a dar uma entrevista sobre o caso da pequena Maddy a um órgão de comunicação social inglês, quando a PJ nacional está sobre fogo cruzado dos meios de comunicação ingleses?
Porque é que o inspector não convocou a imprensa?
Mas será que nem na gestão de imagem damos bom exemplo?

Remar no Aquapolis

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

namorar no Aquapolis




Ai o Amor!

O Aquapolis tem belos recantos para namorar.
A foto é da Catarina Brandão, estagiária de comunicação.
Bela malha!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

ai estes ingleses!!!!





Os ingleses acham-se superiores. Não é de agora. Já vem de longe. São irritantes!

é o Editorial de hoje do D.N.

"Faz amanhã cem dias que Madeleine McCann desapareceu. E continua sem se saber nada de concreto. Nesta história, os meios de comunicação social têm um papel difícil. Sobretudo em Portugal.

Para obter a informação que o seu público - e a curiosidade deste - lhes exige, têm de furar. Usar fontes da Polícia Judiciária, divulgar dados oficiosos que sabem não serão confirmados oficialmente. Neste processo tudo se baseia em duas relações de confiança: dos jornalistas que confiam nas fontes e dos leitores que confiam nos jornalistas.

É fácil perceber que esta situação não agrade aos jornalistas ingleses. Estão num país estranho. E estão habituados a que a polícia divulgue a informação que tem. A que oficialmente diz que não tem também não costuma aparecer nos jornais do dia seguinte. A polícia inglesa, que tem colaborado com a portuguesa, nunca teceu uma crítica e nunca houve, desse lado, nenhuma fuga.

Já mais difícil é compreender a interpretação que os jornais ingleses - dos tablóides aos sérios - dão deste processo. Dizem eles que os portugueses tomaram um lado e que esse é o lado da polícia contra os McCann. Chegaram mesmo a falar em "difamação" e "conspiração" contra o casal.

Ora, isto não faz sentido. Num caso destes, em que nada se sabe, todos são suspeitos. Os meios de comunicação social limitam-se a dar informação das mais recentes investigações da PJ - qualquer que seja o caminho que elas apontem. Ou seja, os meios de comunicação social têm trabalhado o melhor que conseguem num ambiente difícil".

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Ministério da Saúde dispensa 180 médicos e 3 mil enfermeiros

é o "Díário Económico" quem o escreve:

"Hospitais, centros de saúde e sub-regiões estão a dispensar os seus funcionários contratados a termo que totalizam menos de dez mil pessoas, das quais três mil são enfermeiros e 180 médicos, apurou o Diário Económico.

As Administrações Regionais de Saúde já enviaram à maioria dos hospitais, centros de saúde e sub-regiões o ofício que determina que os contratos de trabalho a termo em vigor mantêm-se apenas até ao fim do respectivo prazo (três meses), “sem possibilidade de renovação”.

A medida integra o novo diploma sobre o Estatuto do Serviço Nacional de Saúde (decreto-lei 276A/2007), que entrou em vigor a 1 de Agosto e que torna a contratação restrita a alguns grupos profissionais, com novos critérios de selecção e que prevêem a criação de quotas para contratação.

Fonte oficial do Ministério da Saúde sublinhou, ao DE, que o pessoal contratado a termo “serve para cumprir necessidades excepcionais".

Comentário: MELHORAS, NENHUMAS!!!

terça-feira, 7 de agosto de 2007

domingo, 5 de agosto de 2007

Abortos é em Abrantes...a partir de 24 de Agosto

Andava a estranhar a ausência de trabalho jornalístico sobre o assunto da IVG na região. É natural! Férias oblige…e o resto não escrevo, mas penso.
O meu amigo Mário Rui Fonseca, a fazer um excelente trabalho enquanto correspondente local para a Agência Lusa, teve a lucidez e a oportunidade de pegar no assunto.
Obviamente, na região o aborto, finalmente livre, vai fazer-se na unidade de Abrantes do Centro Hospitalar do Médio Tejo. Faz sentido! É cá que está concentrada a maternidade.
Mas, pasme-se. A noticia diz que: “O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), em Abrantes, só poderá realizar abortos a partir de 24 de Agosto, já que as férias deixaram a unidade sem médicos suficientes para assegurar esse serviço, informou esta quinta-feira a directora clínica da unidade…”
Pois!
Férias oblige!
Já agora, eu propunha que houvesse no país um período oficial de férias para todos. Assim, evitar-se-ia o meio gás….Arre! é que nem jornais temos…Enfim!
Diz ainda a noticia que “A directora disse que «existem condições para responder às solicitações» apesar de apenas «três de um total de dez» clínicos aceitarem fazer as intervenções cirúrgicas. «Os restantes», disse, «declararam ser objectores de consciência». Sim! Claro! Objectores de consciência….

Um Ps, para escrever que quando passamos pelas situações é que lhes damos o real valor. Isto ainda a propósito dos 3 hospitais da região e da, óbvia, divisão de especialidades. O meu pai está hospitalizado na unidade de Torres Novas. Faço uma deslocação diária para o visitar. Gasto 15 euros de gasolina por deslocação. Já lá está há mais de 8 dias e não se sabe mais quantos lá ficará. Ainda não sei no que é que vou cortar no orçamento deste mês, mas que vou ter de cortar, vou…
É neste pequenos, mas ao mesmo tempo grandes, detalhes que os governantes falham…redondamente.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

estatuto dos jornalistas



O P.R. teve dúvidas (quem diria, sr. Cavaco)e não promulgou o Diploma que altera o estuto dos Jornalistas. Fez bem! O que não me convençeu foi a justificação que deu: "justifica a decisão lembrando que o decreto nº 130/X da Assembleia da República (que procede à primeira alteração à Lei nº 1/99, de 13 de Janeiro, que aprovou o Estatuto do Jornalista) não gerou consenso e sublinha que, atendendo à "sensibilidade da matéria", deverá ser "alcançado um entendimento mínimo".
Não se trata aqui de uma questão de entendimento. Trata-se de bom senso.
Não deixa de ser curioso o quanto Cavaco mudou. Todos nos lembramos do Cavaco, Chefe de Governo. Propotente e arrogante! Nunca gostou de jornalistas. Sempre os ignorou. Dizia não ler jornais. E parece que também dizia não ouvir radio. Para isso tinha assessores. Bem visto!
Mas Cavaco mudou!
Ainda bem.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Via Verde Coronária e de AVC

O ministro da Saúde anunciou hoje, 2 de Agosto, que o sistema "Via Verde Coronária e de Acidente Vascular Cerebral", já em funcionamento no Algarve, deverá cobrir todo o país no primeiro trimestre de 2008.

De acordo com António Correia de Campos, falta accionar no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA) uma unidade de internamento de Acidente Vascular Cerebral (AVC), prevista para Outubro, seguindo-se o Alentejo, onde já há unidades instaladas, e progressivamente o resto do país.

O objectivo é que as pessoas que apresentem sintomas de AVC ou enfartes agudos de miocárdio liguem para o número nacional de emergência (112), em vez de se dirigirem a uma unidade de saúde.

Assim, o INEM intervém desde logo no diagnóstico e possibilita um eventual tratamento pré-hospitalar, encaminhando o doente para os hospitais com unidades especializadas no tratamento de enfartes e AVC.


"Se os sintomas demorarem cinco minutos é ligar logo para o INEM e não ficar a ver se passa", avisa, precisando que os sintomas de AVC são a perda de força num braço, a boca "ao lado" ou dificuldade em falar. Os sintomas de enfarte são dor no peito, suores frios e/ou vómitos.

Comentário: Na prática talvez não resulte. Em muitos casos, a vitima ou quem está por perto não se apercebe dos verdadeiros sintomas de AVC. Por exemplo: nos diabéticos os sintomas de AVC são diferentes. Aconteceu com o meu pai há oito dias. Queixava-se de uma dor na zona do estomago.

uma imagem fantástica do Açude


Encontrei em http://joaopinheiro.blogspot.com/

E, pronto! Não resisti!
Com a devida vénia do autor: João Pinheiro. Parabéns!

praia do Aquapolis


A partir de sábado, 4 de Agosto, a Praia Aquapolis terá ao dispor dos seus utilizadores um espaço de aluguer de material para a prática de desportos náuticos não motorizados, sob a responsabilidade da empresa Alfa Aventura.
Será disponibilizado o seguinte material para aluguer: canoas, kayaks, pranchas de windsurf e barcos a remo, para a prática dos respectivos desportos.
O espaço de aluguer de material estará a funcionar todos os dias a partir das 14horas, sendo que fora deste horário está sujeito a marcação.


Aproveite e desfrute.
mais informações, aqui ao lado em www.cm-abrantes.pt