quinta-feira, 16 de agosto de 2007

uma questão de segurança

Isto passou-se aqui ao lado de casa.
Estou preocupada!
Não sei que dizer!
Percebo que as forças de segurança não possam actuar em certas situações, como é o caso das ameaças. Elas são o que são. E o casal em causa não é propriamente chegado ou da familia de Carolina Salgado (ironia).
No entanto, há o caso dos familiares directos que foram barbaramente agredidos. Há provas reais. Desconheço a legislação. O senso comum leva-me a pensar que a justiça deve ter uma saída para este problema de segurança.
Estarei errada?
Segue a noticia:
A GNR de Abrantes anunciou esta quinta-feira um reforço na vigilância à localidade de Abrançalha de Cima, duas semanas depois de uma rixa que colocou em fuga uma família da localidade com medo de retaliações.
A GNR de Abrantes anunciou esta quinta-feira um reforço na vigilância à localidade de Abrançalha de Cima, duas semanas depois de uma rixa que colocou em fuga uma família da localidade com medo de retaliações.

O cabo-chefe Lourenço, da GNR de Abrantes, disse que no seguimento desta rixa, "um grupo de indivíduos tem dado sinais de querer fazer justiça pelas suas mãos, tendo agredido um casal de idosos da localidade".

Tudo começou no início deste mês, quando um grupo de indivíduos de uma comunidade local se envolveu em desordem com duas pessoas, pai e filho, com agressões e navalhadas.

O indivíduo ferido na rixa, de 20 anos, foi atingido na zona lombar tendo sido transportado para a unidade hospitalar de Abrantes, onde recebeu tratamento e ficou sob observação não necessitando, no entanto, de internamento.

Segundo disse fonte da PSP, "o agressor ficou algumas horas na esquadra para tudo acalmar, tendo sido identificado e a navalha de borboleta apreendida".

Desde então, e segundo disse à Lusa uma habitante da localidade de Abrançalha que não se quis identificar, "quase todos os dias aparecem por aqui a ver se os encontram. Mas eles estavam com medo e foram-se embora".

O casal e os seus dois filhos, de 10 e 12 anos, estão em local desconhecido e só contactam as autoridades e a família por telemóvel.

"Se ninguém me garantia protecção e segurança, o que é que eu podia fazer senão fugir daí?", disse hoje à Lusa o chefe de família, ao telefone.

Na quarta-feira, 8 de Agosto, um grupo de seis indivíduos entrou na localidade e perguntou pelos parentes da família em fuga, um casal de reformados.

José e Luísa, nomes fictícios, de 60 e 58 anos, disseram à Lusa que ficaram sem reacção.

"Estávamos a acabar de amanhar a horta quando entra um carro dentro da propriedade e saem de lá seis homens com paus e bastões. Nem disseram nada, começaram logo a agredir-nos".

José foi suturado com seis pontos na cabeça e tem as costas e os braços com nódoas negras das bastonadas. Luísa não teve melhor sorte. Um olho negro, os braços feridos, um osso da cara partido em três sítios.

Transportada para o hospital de Abrantes, foi evacuada para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e, posteriormente, para S. Francisco de Xavier.

Segundo disse o cabo-chefe Lourenço, "a GNR já falou com o patriarca do grupo e fez-lhe ver que, se têm razão de queixa, devem esperar que a Justiça siga os seus trâmites legais e que não devem ser eles a procurar fazer justiça pelas suas mãos".

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