sábado, 3 de maio de 2008

Onde está a pequena Maddie?














é a pergunta que se impõe, ainda e sempre.
O Editorial do DN de hoje coloca o dedo em várias feridas:
"No dia em que se completa um ano sobre o desaparecimento de Maddie é impossível ignorar que todos os protagonistas deste caso ficaram mal na fotografia.
A polícia e a justiça portuguesas, os McCann, os órgãos de Comunicação Social e mesmo as autoridades dos dois países não estiveram bem (...)
Os órgãos de Comunicação Social, nacionais e internacionais, transformaram o desaparecimento de uma criança numa telenovela da vida real. A polícia e a justiça portuguesas chegam ao fim deste ano enxovalhadas e com uma imagem que demorará anos a apagar.
José Sócrates e Gordon Brown não conseguiram resistir ao mediatismo e envolveram-se pessoalmente - uma decisão sem fundamento racional. Os primeiros-ministros de Portugal e da Inglaterra teriam muita dificuldade em explicar a diferença substantiva entre Maddie e as dezenas de crianças anónimas que todos os dias são dadas como desaparecidas nos seus países.
A opção pela mediatização do desaparecimento de uma filha foi o pecado original de Kate e Gerry McCann, que tristemente se tornaram celebridades mundiais expondo em directo a dor - facto sublinhado no primeiro aniversário do desaparecimento de Maddie, com 25 entrevistas em dois dias."
E...não querendo ser derrotista, tenho cá para mim que daqui a um ano vamos estar aqui exactamente na mesma ladainha.

3 comentários:

João Baptista Pico disse...

E porquê daqui a um ano estarmos na mesma expectativa " expexctante" sobre o caso "Maddie"?!
Porque nós não queremos mesmo nada - lá no fundo - que haja algo que se resolva.
Ontem formulei o convite a uma senhora jovem a caminho dos 40 anos, que não comunga como muitos homens por Alferrarede de que não há nada a fazer contra Nelson e este PS do marasmo, dos "amiguinhos" que lá se vão safando com palavras doces e piscar de olho.
E ela garante que há muitos jovens, homens e mulheres que não aceitam mais que os avós lhes cerceiem mais a liberdade de serem eles a definirem o rumo do futuro que não é mais deses avós, mas deles mesmos que o querem defender.
Aqui põe-se a questão de até que ponto é que os avós que já neutralizaram os filhos indiferentes a tudo e a todos, também têm o direito de condicionaraem os netos?!

Não se trata de questionar a democracia. Trata-se de reconhecer o lugar da ética, na definição da abertura da janela minimamaente necessária aos jovens para poderem ter um futuro mais livre e aberto do que aquilo que os avós e os pais não conseguiram deixar como legado.
Dizam-me que por Abrantes não há nada a fazer. Aquela jovem mulher a caminho dos 40 anos empresária veio desmentir isso mesmo. Merce o reconhecimento de outros jovens da sua geração e mais novos ainda.
Resta uma pergunta é formada em quê?!
Engenharia, Ciência Política, Sociologia?!
Não! Ficou às portas da Universidade com o 12 º ano e daí para cá formou-se na Dificuldade da Vida e todos os dias atende centenas de clientes que a estimam.
Não trabalha fora da terra, nem vive fechada num escritório onde dias e dias não fala com ninguém, a não ser mexer em papéis.
Atende os seus clientes, homens, mulheres e crianças, ali da sua terra- Alferrarede.
Vai candidatar-se à Junta pelo CDS.
Não tem medo!
Quer continuar a ter a sua terra para viver e ver crescer os filhos.
Precisa de autorização ou de pedir licença a algum cacique lá da terra?!
Deixem as pessoas serem livres.
Daqui a um ano sei que algo estará diferente do caso "Maddie". Porque houve quem quisesse que assim acontecesse....

João Baptista Pico disse...

Mesmo que nada se saiba sonre a "Maddie", o que é precisoé que casos como o dela, não voltem a acontecer ou acontecendo sejam dimninutos e não fiquem com este triste e arrastado desfecho...

João Baptista Pico disse...

Quanto à "empresária" não significa vir das famílias mais abastadas e de fortuna ou de novos ricos.
Vem de famílias de Alferrarede de abastado bom nome e conceituadas na terra.
Será que não chega?!
Ou preferem um santo abençoado lá no altar?!