terça-feira, 19 de outubro de 2010

A Internet matou o Jornalismo?







“Blogues, Twitter, Facebook, Ipad são palavras que entraram de rompante no nosso tempo. A Internet multiplicou as possibilidades das pessoas comunicarem. Grande parte da informação que recolhemos destas novas fontes é obtida sem a mediação dos jornalistas. Coincidência ou não, o aparecimento das novas tecnologias agravou a crise da comunicação social e sobretudo dos jornais. Os grupos de comunicação multiplicam iniciativas nesta rede global, mas não conseguem encaixar o seu modelo de negócio nela. Previsões dão os jornais como mortos num futuro próximo. Será que a Internet matou o jornalismo? Ou pelo contrário, a Internet é uma força revolucionária que torna os cidadãos sujeitos em vez de espectadores e o que está em causa são os grandes grupos de comunicação que só pensam em negócio e esqueceram-se dos valores do jornalismo?
Estas são algumas das questões que pode aprofundar num debate que se vai realizar a 20 de Outubro com a colaboração do Chapitô e do Sindicato dos jornalistas.”

Debate promovido pelo Sindicato dos Jornalistas e o Chapitô

Oradores:
Daniel Oliveira – Bloguer “Arrastão”
Filipe Caetano – Editor do site TVI 24
Nicolau Santos – Director-Adjunto do Semanário Expresso
Moderador: Nuno Ramos de Almeida – Sindicato dos Jornalistas

Lembram-se do caso do "Patrão do Lima"?





Um ano depois a Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas (CCPJ) deu por concluído o processo de avaliação ao chamado caso das “escutas de Belém”, acusando o “Diário de Notícias” de “infracção grave e “dolo intenso” por ter violado o sigilo profissional e a protecção da confidencialidade das fontes.

O organismo responsável por avaliar o cumprimento dos deveres profissionais dos jornalistas entendeu, por unanimidade, considerar que a publicação, a 18 de Setembro de 2009 de uma alegada mensagem de correio electrónico do jornalista do PÚBLICO Luciano Alvarez constituiu “violação do sigilo profissional e do dever de protecção da confidencialidade das fontes”, princípios que descrevem como “uma regra de ouro do jornalismo”.

Na capa do “Diário de Notícias” desse dia um fundo preto com uma fotografia de Fernando Lima, então assessor do Presidente da República Cavaco Silva, era dado como fonte das notícias divulgadas pelo PÚBLICO um mês antes, em Agosto, que davam conta de um clima de suspeição em Belém em relação a uma vigilância exercida pelo Governo. Nos primeiras páginas o jornal da Controlinveste divulgava uma alegada mensagem de correio electrónico de um jornalista do PÚBLICO que, no entender do DN, revelava a fonte das notícias de Agosto e provava, segundo a publicação, que tudo não passava de uma farsa montada por Belém.

Nota: Não existe um FMI para a àrea da comunicação?
Fonte da informação: http://www.publico.pt/Media/comissao-da-carteira-acusa-dn-de-infraccao-grave-e-dolo-intenso-no-caso-de-belem_1461795

sábado, 16 de outubro de 2010

Proposta de alteração à Lei de Imprensa





O Governo pretende apresentar em 2011 uma proposta de alteração à Lei de Imprensa, segundo a versão preliminar do Orçamento do Estado para o próximo ano.
A regulamentação do estágio profissional dos jornalistas e o “aprofundamento dos mecanismos de auto-regulação do sector” são outros dos objectivos do Executivo para 2011.

Na sequência da aprovação futura da Lei da Rádio pela Assembleia da República, o Governo propõe-se ainda rever o contrato de concessão do serviço público de rádio.

O documento salienta que o acompanhamento da execução do contrato de prestação de serviço noticioso e informativo de interesse público celebrado com a Lusa, bem como dos contratos de concessão do serviço público de rádio e de televisão far-se-ão “levando em consideração as especiais exigências de austeridade financeira com que o País se confronta”

Fonte: http://www.publico.pt/

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mal Amados?


Carrilho, estreia-se no comentário. Chega, animal ferido.
Santana, regressa. Mais maduro. Talvez mais lúcido.
São os mais recentes reforços da TVI. Estreia-se dia 23.

"Sim, foi um convite surpreendente para mim, mas as surpresas têm-me assaltado nas últimas semanas", disse o socialista ao DN, numa referência à decisão do Governo de o afastar, segundo ele, sem aviso prévio e através dos media, do cargo que ocupa. Carrilho sublinha que "o País está numa situação muito complicada" e acha que "a análise pode contrariar este fatalismo de que o País não tem saída". "Eu acho que Portugal tem saída".
Uma semana depois, chegará Santana.
"Não vou ser cínico. Já sentia saudades do debate, de interferir desta forma, do confronto e análise política", disse o antigo primeiro-ministro, que esclareceu que pediu "dois ou três dias para pensar" antes de aceitar.


Nota: Claramente se percebe que Manuela Moura Guedes não faz falta :)