terça-feira, 31 de julho de 2007

poema..pessoa...poema


«O love, my love, put up with my strong will
Of loving to Olympus, be thou there
The latest god, whose honey-coloured hair
Takes divine eyes! As thou wert on earthe, still
In heaven bodifully be and roam,
A prisoner of that happiness of home,
With elder gods, while I on earth do make
A statue for thy deathlessness' seen sake.

«Yet thy true deathless statue I shall build
Will be no stone thing, but that same regret
By which our love's eternity is willed.
One side of that is thou, as gods see thee
Now, and the other, here, thy memory.
My sorrow will make that men's god, and set
Thy naked memory on the parapet
That looks upon the seas of future times.
Some will say all our love was but our crimes;
Others against our names the knives will whet
Of their glad hate of beauty's beauty, and make
Our names a base of heap whereon to rake
The names of all our brothers with quick scorn.
Yet will our presence, like eternal Morn,
Ever return at Beauty's hour, and shine
Out of the East of Love, in light to enshrine
New gods to come, the lacking world to adorn.

"Abrantes Hospital Hotel"


A filosofia é bonita. Não posso, no geral, aferir do resultado. Só especifidades, das quais não tenho grande memória de humanização.
Infelizmente nos últimos dias tenho percorrido os corredores dos hospitais. E tenho comparações a fazer.
Se Deus me der forças e se voltar a ter disposição, hei-de aqui falar delas.
Hospital de Abrantes distingue-se por um legado mais humano
Unidade vai possuir uma creche e centro de dia interno


"O administrador da unidade hospitalar de Abrantes, defensor do conceito «Abrantes Hospital Hotel», cessa funções esta terça-feira com um legado de hospital, mais humano, mais moderno e mais inteligente.

Em declarações à Lusa, José Marques revelou que deixa «projectos feitos para uma creche, um atelier e um centro de dia para os funcionários», sendo que, para os utentes, já instalou um circuito de TV interno e promoveu recitais de piano.

«Se pudesse ficar, até 2010 teríamos aqui uma unidade modelo», referiu o administrador, que termina a sua comissão de seis meses em Abrantes.

Citado pelo Diário As Beiras, o administrador afirmou que «o grande desafio passa hoje por ter a capacidade de atrair recursos humanos. É preciso dar mais conforto e proporcionar melhor acolhimento para sermos familiarmente mais responsáveis».

«É preciso dar condições e tranquilidade aos quase 750 profissionais da instituição. Quer tenham um idoso em casa ou um bebé o que é preciso é que este seja um hospital humano onde as pessoas se sintam bem», declarou.

A mesma fonte revelou que na entrada principal da unidade hospitalar foi montado um piano, para acolher recitais, e um sistema de TV interna integral que «permite disponibilizar aos doentes internados e em ambulatório os quatro canais nacionais internos exclusivos».

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Simão Sabrosa - A verdade sobre a transferência



Simão Sabrosa já tem destino para os euros (muitosssssssssss) que vai receber a mais ao final de cada mês: investimento num curso de iniciação ao espanhol. O jovem está a precisar.
Mas a verdeira causa da saida de Simãozinho das bandas da luz é esta: o capitão não se adaptou à cor rosa do novo equipamento.:))))

Agora a sério: Simão vai fazer falta ao meu rival Benfica. Boa sorte Capitão. é sempre uma emoção ver-te em campo.
PS: Estou muito curiosa com as próximas declarações do Fernando Santos sobre o assunto.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Justiça

A sentença não o devolve à companhia da família e dos amigos, mas fez-se justiça.
Tenho muitas saudades do ti Moura e das nossas conversas. Faz tanta falta às ruas de Abrantes. Onde quer que esteja, há-de estar a sorrir-se, como sempre. E, claro, eternamente atento, a tudo e a todos.


"O Tribunal de Abrantes condenou hoje a 18 anos de prisão uma mulher que, em Junho de 2006, atropelou mortalmente o secretário de uma Junta de Freguesia local.
O tribunal de júri, requerido pela defesa para este julgamento, considerou como provadas todas as acusações que pendiam sobre a mulher, declarando-a «culpada do crime de homicídio qualificado», crime previsto e punido no Código Penal com pena de prisão entre doze e vinte cinco anos de prisão.

Eurico Consciência, advogado da família da vítima, considerou, em declarações à Lusa, que esta foi «uma sentença adequada ao comportamento da arguida».

Por seu turno, o advogado oficioso da arguida, António Velez, disse não concordar com a pena, pelo que vai recorrer da sentença para instância superior.

Elísio Moura, de 83 anos, secretário da junta de freguesia de S. João, na cidade de Abrantes, foi mortalmente atropelado na noite de 17 de Junho de 2006, nas imediações do castelo local.

O Tribunal considerou provado que «a arguida entrou em discussão com a vítima e, após ameaças de morte, perseguiu Elísio Moura de automóvel com a noção clara do que estava a fazer».

Segundo o acórdão, ficou também provado que Elísio Moura foi «vítima de um sofrimento atroz até morrer, porquanto o carro arrastou o corpo da vítima durante 30 metros pela calçada, sendo que, de seguida, o abandonou na via».

A arguida, que se manteve em silêncio ao longo de todo o julgamento, além dos 18 anos de cadeia, foi ainda condenada ao pagamento de uma indemnização de 120 mil euros à família da vítima".

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Burro mas não só




Para quebrar a apatia...
Caramba, parece que nada acontece. Anda tudo apático, a pensar na praia.
Oh raio de gente!!!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Emilia Alves - Uma empreendedora em Abrantes




Haverá pouca gente em Abrantes que o saiba!
Emilia Alves começou do nada. Tem um percurso profissional conseguido a pulso e, deveras, notável.
Arriscou 8 milhões de euros numa fábrica de produção de torres eólicas, no Parque Industrial de Abrantes, mesmo ali ao lado da aldeia (Casais de Revelhos)onde, ao lado do pai, aprendeu a tratar a metalomecânica por tu. Deu emprego a 50 pessoas e quando é preciso veste a farda de trabalho sem complexos.
No meio de tanta agitação, ainda tem tempo para servir ao balcão de um café que gere em Santa Catarina da Serra (Fátima), ser mãe de um filho de 11 anos e receber em casa ao fim-de-semana um jovem deficiente.
Notável!
Não a trago aqui por questões feministas. Era o que havia de faltar.
Enalteço-a pela coragem, por não ter medo de arriscar, por ser uma lutadora...uma empreendedora. Resumindo: Enquanto empresária, não se acomodou, não andou por aí nos lamentos do costume. Foi à luta.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Convento de Cristo e Castelo de Almourol no país das maravilhas

Ainda na sequência dos post s/ as 7 maravilhas de Portugal, fica este registo da Agência Lusa, com os comentários dos Presidentes de Câmara de Tomar e de V. N. Barquinha:

Fica mal a António Paiva dizer que já esperava que o Convento de Cristo não fosse eleito.
Pombeiro revelou-se positivista. Fez bem. A promoção de um local vai muito mais além do que uma votação.

António Paiva, presidente da Câmara Municipal de Tomar, disse à agência Lusa que "já esperava" não ver o Convento de Cristo entre os sete eleitos no concurso.
"Os monumentos mais votados são os mais visitados, os mais conhecidos", disse, concluindo que, no caso do Convento de Cristo, "há muito trabalho a fazer por parte do IGESPAR [Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico] e do Ministério da Cultura" e, em menor parte, pela autarquia, para tornar este monumento mais conhecido.
Para António Paiva, o Convento de Cristo não pode ser conhecido apenas por um dos seus elementos - a janela manuelina do Capítulo -, mas sim por contar a História de Portugal.
"A História de Portugal conta-se no Convento de Cristo", disse, lembrando que "esta maravilha de Portugal" está associada à fundação do país e da Ordem dos Templários, por aqui tendo passado muitas das figuras marcantes do país, como o Infante D. Henrique, D. Manuel ou os Filipes.
António Paiva realçou o facto de a maioria dos monumentos eleitos se encontrar em zonas muito populosas - Alcobaça e Batalha recebem cerca de 400.000 visitantes/ano, quando o Convento de Cristo é visitado por 150.000 pessoas anualmente - e de fácil acessibilidade.
O presidente da Câmara de Vila Nova da Baquinha, Miguel Pombeiro diz por seu lado que foi muito positivo o concurso para escolha das sete maravilhas de Portugal ter colocado o património "no centro da discussão", tendo promovido e dado notoriedade a um conjunto de monumentos nacionais, entre os quais o Castelo de Almourol.
Atribuindo o resultado da votação à dimensão dos aglomerados e à capacidade económica para apelar ao voto, nomeadamente através da realização de espectáculos, Miguel Pombeiro considera que o concurso teve um retorno "indesmentível".
"Não é nenhum drama. Temos a oitava maravilha e o seu futuro é bastante promissor", disse, referindo o projecto de musealização do Castelo de Almourol que está a ser preparado juntamente com o Exército e que vai ser alvo de uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN)".

domingo, 8 de julho de 2007




Que vergonha!
Mas quem é que teve a infeliz ideia de colocar a Marisa Cruz na apresentação das 7 maravilhas de Portugal??? A mulher pode ter atributos físicos notáveis. Eu não acho, mas é discutivel. A verdade é que é um nojo em termos de apresentação. Não tem imaginação. Mal sabe articular as palavras. Não fez uma pergunta coerente.

Que má imagem nacional.



Kremlin - Pode parecer estranho, mas era o meu preferido :)


Contente pela eleição do Palácio da Pena, um dos meu preferidos.
Parabéns Presidente Seara!Se tivesse sido candidato a Lisboa, não estaria lá...ehehheheh



Lamento ainda pela não eleição do Castelo de Almourol, apesar da excelente produção de marketing dos nossos colegas de Vila Nova da Barquinha. Parabéns Pérsio!
Não deixa de ser curioso que os eleitos pertençam à grande Lisboa e ao Oeste.


Lamento que o Convento de Cristo não tivesse sido eleito uma das nossas 7 Maravilhas de Portugal. Merecia! O Médio Tejo ter-se-ia orgulhado.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Falta-nos uma terceira via




São sempre deliciosas as crónicas do João Miguel Tavares, publicadas no DN. Que sorte para um jornal ter um jovem jornalista, assim, cheio de talento.
Como estou sem tempo para escrever e ando numa daquelas fases em que devia de andar sempre de agulha e linha para "coser" a boca, aqui fica o registo da crónica desta 3ª feira:
"Tenho andado para aqui a matutar: porquê? Porquê esta sucessão de casos em que o Governo aparece travestido de carrasco da liberdade de expressão, a chicotear o lombo a quem se atreve a pecar contra essa extraordinária coisa a que chama devotamente "autoridade do Estado". Um professor larga uma piadola sobre o primeiro-ministro? Corra-se com o professor. Um blogue mais mexido anda a levantar dúvidas sobre o impoluto currículo de Sócrates? Enfie-se o autor do blogue em tribunal. Um médico coloca uma fotocópia comentada nas paredes de um serviço de saúde? Pontapé na directora, que não arrancou o papel à velocidade que se exigia. A rapaziada que manda no País anda com os nervos à flor da pele. Por este andar, qualquer dia vai ser preciso bater a continência cada vez que passarmos em frente a São Bento.

Matutemos em conjunto: porquê? É que, convenhamos, tudo isto é um bocado burro. O que se ganha em meter funcionários públicos e cidadãos anónimos "na ordem" não compensa minimamente o desgaste que tal provoca na popularidade do Governo. Entre as próprias fileiras do PS há sempre um Manuel Alegre que não perde a ocasião para recordar os tempos de Caixas e sublinhar que "a esquerda" não pode fazer destas coisas. Então, porque é que os ministros se deixam enredar em questiúnculas da treta, que só servem para se queimarem? A minha tese é esta: eu diria que é assim porque eles não conseguem que seja de outra forma - bramir o pingalim é uma espécie de segunda natureza dos governos reformistas em Portugal.

Estranhamente, aqui na terriola não se consegue ter o melhor de dois mundos. Ou se tem governos panhonhas que não se mexem (género Guterres ou Durão), ou se tem governos esforçados, com vontade de mudança, mas que depois acham que toda a gente tem de dobrar a espinha ao seu extraordinário esforço patriótico (género Cavaco ou Sócrates). Uns não fazem nem chateiam; os outros fazem e por isso acreditam sinceramente que lhes devemos estar muito agradecidos por isso. Isto não é falta de cultura democrática - é mesmo falta de cultura de competência. O primeiro-ministro, a ministra da Educação ou o ministro da Saúde acham, à sua maneira, que são special ones - ou, pelo menos, que fazem parte de um special governo, que está finalmente a pôr o País na ordem. E, por isso, não acham graça nenhuma às pequenas rebeldias de indígenas ingratos. Aqui, sim, falta-nos uma terceira via: sermos um dia governados por gente que perceba que reformar é o seu trabalho natural, e que ao mesmo tempo possa ouvir uma crítica sem de imediato soltar os cães. Um dia. Quem sabe um dia".